A declaração de Temer foi em resposta ao questionamento sobre a possibilidade de algum político do PMDB ter utilizado seu nome indevidamente. "Não descarto. E não é só político do PMDB não", afirmou o presidente.
Temer disse ainda não acreditar que o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, tenha cometido alguma irregularidade ao ligar 32 vezes, em 2014, para o executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho - os registros das chamadas telefônicas foram apresentados como prova pelo delator para provar o pagamento de R$ 9 milhões DEM caixa 2 ao PMDB. "Duvido até que ele (Padilha) tenha feito isso com objetivo escuso. Isso tenho absoluta convicção... Pelo menos penso que não teria acontecido (algo irregular no contato de Padilha com o executivo da empreiteira)."
O trecho da entrevista ao SBT Brasil no qual Temer fala sobre a utilização indevida de seu nome e a relação de Padilha com a Odebrecht foi publicado no portal da emissora.
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