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No Camilópolis, obra parada gera novos problemas locais
Matheus Angioleto
Especial para o Diário
05/04/2017 | 07:00
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 Conjunto de construções paralisadas tem trazido dores de cabeça a moradores das ruas Alemanha e Pinhal, na Vila Camilópolis, em Santo André. No terreno, que abrigaria três prédios residenciais, há mato alto e lixo em parte de sua extensão. As obras no local beneficiariam 138 famílias, mas foram paralisadas em outubro de 2009, após denúncias contra a Associação de Construção Comunitária Santa Luzia, entidade fundada pelo ex-vereador Jurandir Gallo (PT), responsável pelo projeto.

Enquanto esperam providências em relação ao imbróglio, quem vive no entorno reclama da ausência de corte dos matos e do depósito de lixo que o local se tornou. Morador que não quis se identificar afirmou que há alguns anos um corpo foi encontrado no meio do matagal.

“Está com bastante mato. Já ouvi muitos comentários de que tem gente residindo, usando drogas e este tipo de coisa”, disse a aposentada Odete Aparecida Oliveira, 62 anos. Ela afirma temer passar pelo local à noite e se diz de mãos atadas diante da situação. “Quando preciso passar por ali, vou rapidinho para não dar mole. Se não você já viu, né?”

Em nota, a Prefeitura informou que o terreno é particular, mas não disse se tomaria providências. A equipe do Diário tentou, sem sucesso, contatar representantes da associação, proprietária do terreno.




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