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Taxa de inflação do Grande ABC registra alta em março
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
08/04/2008 | 07:01
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Os preços para os consumidores do Grande ABC ficaram 0,28% mais altos, como revela o IPC-Imes referente a março medido pelo Inpes (Instituto de Pesquisa da Universidade Imes). No acumulado dos 12 meses, a elevação do índice atingiu 5,39%.

 O acréscimo no mês foi impulsionado pelos grupos de vestuário, cuja inflação foi de 0,55%, de habitação (0,36%), de despesas pessoais (0,27%) e de alimentação, que foi responsável por 0,20% de influência na taxa regional.

 “No caso do grupo de vestuários, o preço da nova coleção outono-inverno está acima da praticada nos produtos da estação passada, que estavam sendo ofertados em fevereiro”, comenta Lúcio Flávio Dantas, assistente de coordenação do IPC-Imes.

 Dantas explica que os mesmos grupos que influenciaram a alta do mês passado devem pressionar neste mês. Com um diferencial , se houver reajuste no preço dos remédios, a categoria saúde poderá elevar sua representatividade nos gastos.

IGP-DI - Já a inflação de março medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) subiu para 0,70%, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Em fevereiro, a inflação pelo IGP-DI havia sido de 0,38%.

 O IGP-DI é composto por três indicadores: o IPA (Índice de Preços por Atacado), que subiu 0,80% em março, ante aumento de 0,52% em fevereiro; o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que teve elevação de 0,45% em março, ante estabilidade em fevereiro e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que subiu 0,66% em março, ante alta 0,40% em fevereiro.

 No primeiro trimestre do ano, o IGP-DI acumulou alta de 2,08%. No período de 12 meses, a inflação acumulada pelo IGP-DI é de 9,18%. O período de coleta de preços para o IGP-DI de março foi do dia 1º a 31 do mês passado.

ICV-DIEESE - Outro índice que provou que o custo de vida na cidade de São Paulo está mais caro, é o ICV-Dieese (Índice do Custo de Vida) medido pelo Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico. Segundo a pesquisa. o custo subiu 0,45% em março, mostrando aceleração de 0,48 pontos percentuais em relação à deflação de 0,03% apurada em fevereiro.



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