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Na rota do vinho
Margareth Meza
Especial para o Diário
14/02/2008 | 07:00
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Não é preciso ir a lugares tão distantes como Bordeaux, na França, Florença, na Itália, ou Porto, em Portugal, para degustar uma boa taça de vinho.

Na América do Sul, mais propriamente no Chile e na Argentina, é possível percorrer centenas de vinícolas e abusar dos sentidos na hora de degustar a atraente bebida.

Com esse intuito, diversas operadoras de turismo comercializam pacotes a estes destinos voltados a enólogos e apreciadores.

E anime-se, pois agora é um bom momento para realizar este tipo de viagem. Nos dias 1º e 2 de março acontece em Mendoza, cidade do Oeste argentino e capital da província (Estado) que leva o mesmo nome, o ponto mais alto da Festa Nacional da Vendima.

Realizada desde 1936, a tradicional comemoração é sediada na oitava capital vitivinícola do mundo. Além disso, a zona vinícola Argentina, onde localiza-se Mendoza, é responsável pelo cultivo de 75% dos vinhedos argentinos. Dessa área, 70% pertencem à província, que produz vinho de qualidade em suas 1.200 bodegas.

A celebração inclui diversos eventos, entre eles festivais folclóricos e desfiles de carros alegóricos pelas ruas centrais do município. No entanto, a grande atração é a escolha da Rainha no dia 1º, que deve ser ornamentada com folhas de videira e cachos de uva. O local onde tudo acontece é o Teatro Grego Frank Romero Day, erguido em meio às montanhas. O público esperado é de cerca de 40 mil pessoas por noite.

Após a Vendima, o turista pode presenciar o Rally das Bodegas entre 13 e 15 de março. Próximo à Semana Santa, a partir do dia 20 do mesmo mês, terá ainda a oportunidade de conferir o Festival de Música Clássica pelos Caminhos do Vinho, combinação da bebida com boa música e natureza exuberante. São mais de 40 concertos que acontecem, em sua maioria, nas bodegas.

CHILE

O Chile também é contemplado pelos pacotes turísticos que tem como público alvo os amantes de vinho. No país, a história do líquido teve início com os colonizadores espanhóis, cuja arte de fabricação foi trazida pelos conquistadores europeus há cerca de 450 anos, no século XVI.

A nação sul-americana tem clima e solo propícios ao desenvolvimento das videiras. Porém, apesar da longevidade na produção e da combinação perfeita para o cultivo da uva, na década de 1990 os franceses levaram tecnologia e deram um toque especial à bebida chilena, que adquiriu ainda mais qualidade com a produção de exemplares que hoje figuram entre os melhores do mundo. A conseqüência foi o aumento nas exportações e o reconhecimento mundial do produto.



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