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Os meninos da 100 Heróis já chegaram fazendo piada e uniformizados com camisetas de heróis. “Se a música não agradar, pelo menos a roupa vai chamar atenção”, disse Claudinei, 26. “Os parentes começaram a procurar a gente depois que ganhamos o concurso achando que estávamos ricos”, emendou. Na hora de subir no palco, porém, eles se concentraram e mandaram ver nas músicas próprias (incluindo a Biribi) e em covers, que levantaram a plateia. Dava até para ver um cartaz homenageando o grupo no meio do público.

As amigas Andressa Kanashiro, 19 anos, e Winne Pocci, 19, de Santo André, curtiram o som da 100 Heróis. Elas já conheciam o baterista da banda, mas nunca tinham ido ao show. “É um grupo que tem personalidade e um ritmo marcante que fica na cabeça logo de cara”, diz Winne. Para Andressa, festivais deveriam acontecer mais vezes na região. “Além de ser gratuito é uma forma de novas bandas mostrarem o trabalho.”

As irmãs Fernanda Gomes Pereira, 18, e Jéssica, 18, de Santo André, foram para assistir a apresentação de Velhas Virgens, mas se surpreenderam com o show da 100 Heróis. “A presença de palco dos integrantes e o estilo da banda foram o que me chamaram a atenção”, diz Fernanda. Já Jéssica reparou nas roupas. “Foram bem criativos ao usarem camisetas de heróis.” Depois do show, o baterista Lucas, 20, resumiu o sentimento do grupo: “Tocar é a nossa vida. Foi demais fazer isso em casa (eles são do Grande ABC), no meio do Parque Central para amigos, famílias e novos fãs”.