Se o PFL quiser, poderá indicar o candidato a vice que comporá chapa com o ex-prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), pré-candidato a governador do Estado. Pelo menos é isso que afirma o líder do governo na Assembléia Legislativa, Edson Aparecido (PSDB). O deputado minimizou a crise entre tucanos e pefelistas gerada a partir de declarações do governador Cláudio Lembo (PFL) a respeito do abandono em que foi deixado pela cúpula tucana durante o ápice da crise na segurança pública. Ele descartou a possibilidade de que as manifestações públicas de Lembo - apoiadas por outros pefelistas de peso – sejam uma forma de atrair a atenção do PSDB que cogita a possibilidade de dar a vaga de vice para o PMDB.

“Se o PFL disser que o vice é do PFL, o vice será do PFL”, Aparecido, ex-presidente estadual do partido e ligado ao grupo político de Alckmin. “Não acredito que tenhamos problemas. A aliança nacional está costurada. Vamos costurar a aliança no Estado, ou como vice ou como senador. O que o PFL quiser ser na chapa do Serra, seguramente será.”

Embora tenha aparentes arestas a acertar com o PFL, os tucanos avançam na conversação com o PMDB do ex-governador Orestes Quércia, de acordo com a avaliação de Aparecido. “Os deputados do PMDB na Assembléia querem a coligação, com exceção do (Romeu) Tuma, que acabou de entrar no PMDB. Sabemos que isso também é um sentimento da bancada federal do PMDB em São Paulo, fazer a coligação com o PSDB. E o próprio Quércia já se manifestou. Esse é um processo de aproximações sucessivas. Eu defendo e acho que a gente deveria se coligar com o PMDB aqui em São Paulo.”