Trinta dias de férias, e o prefeito Clóvis Volpi (PV) reassume nesta segunda-feira o Executivo de Ribeirão Pires. “Se pudesse prolongaria as férias.” Pela primeira vez durante seu pouco mais de um ano de mandato, Volpi resolveu se desligar do Executivo e passar alguns dias ao lado da família, sem deixar é claro, de dar pelo menos uma “passadinha” no gabinete. “Eu tinha duas reuniões previamente agendadas para resolver alguns assuntos pendentes, mas fora isso eu nem apareci por lá”, afirma.

Na primeira quinzena de férias, Volpi viajou para a Bahia e foi à a Costa do Sauípe, famoso resort baiano. Nos outros 15 dias, o prefeito resolveu alguns problemas de ordem pessoal. “Aproveitei para colocar um pouco minhas coisas em dia”, diz. Se ele descansou? “Bastante, viu?”, confessa.

Contrariando a expectativa de seus secretários e de alguns funcionários da Prefeitura, o prefeito garante que realmente não levou o trabalho junto com a bagagem. “Quando eu me desligo, desligo mesmo. Não fiquei nem um pouco preocupado. Sabia que o vice-prefeito estava aí para resolver todos os problemas. Não fiquei preocupado, não.” Admirada por ter uma população calma e tranqüila, a Bahia fez muito bem aos nervos de Clóvis Volpi. “Se as coisas andaram, ótimo, se não andaram a gente retoma. Não dá para ficar só pensando nisso, não”, diz tranqüilo.

De volta a Ribeirão, a rotina de Volpi foi bastante serena e, principalmente, caseira. Ele diz que assistiu a mais de dez filmes e aproveitou para ler alguns livros. Churrascadas e o convívio com os netos também marcaram as férias do prefeito. “Fizemos churrasquinho, fiz minha salada gostosa. Eu descansei mesmo”, ressalta. Para “fechar com chave de ouro” o tempo de descanso, Volpi batizou um neto no domingo passado e reuniu toda a família.

Olhar de munícipe – Vivendo por quinze dias na cidade na condição de munícipe, Volpi pôde avaliar Ribeirão Pires por uma ótica menos política. “A cidade é agradável, é boa para tomar café, ir à lanchonete, na padaria...Também fui à locadora alugar filmes. Eu acho tranqüilo”, diz. E dá para deixar de ser prefeito por quinze dias? “Dá para deixar por mais tempo. Eu ficaria mais se pudesse”, confessa rindo. (Supervisão de Lola Nicolás)