O Palmeiras já sabe que só a vitória sobre o Guaratinguetá, às 16h de hoje, no Palestra Itália, mantém as chances de se classificar à próxima fase do Paulista. Não é só isso. Mesmo que vença, o Alviverde torce contra os dois concorrentes diretos a uma das vagas (São Caetano e Bragantino) e ainda ficaria na dependência de outro resultado favorável diante do São Bento, quarta-feira, no interior, na última rodada.

É matar ou morrer. O empate ou a derrota significaria o fim das pretensões de quem vai para o tudo ou nada no Parque Antártica. Portanto, o Palmeiras encara uma ingrata missão. Afinal, o time de Caio Júnior tem a consciência de que não depende apenas de si para sobreviver no Estadual.

Para complicar, o Palmeiras retoma o ambiente doméstico talvez traumatizado pela desclassificação na Copa do Brasil diante do Ipatinga.

Caio Júnior espera que o grupo tenha juntado, quem sabe, os cacos do mais recente tropeço. O próprio comandante pensou em chutar o balde, mas, aos poucos, procurou assimilar o golpe de quinta-feira. O apoio dos dirigentes contribuiu para que o treinador ficasse aparentemente fortalecido no cargo.

Uma das principais novidades confirmadas pelo técnico é o retorno do zagueiro Nen, ausente nos últimos quatro meses para se recuperar de uma lesão no joelho. A cirurgia ocorreu em julho de 2005, mas, de lá para cá, o xerife viveu um verdadeiro drama nas mãos dos médicos e dos fisioterapeutas.

Além de Nen na defesa, Caio Júnior anunciou Florentín na vaga do centroavante Osmar. O paraguaio, livre de uma contusão, terá uma seqüência de jogos como titular ao lado de Edmundo. A promessa é do chefe, que se livrou da ameaça de perder o meia Michael – este resistiu bem aos trabalhos de ontem. O zagueiro Dininho (suspenso), o atacante Edmílson e o lateral Wendel (contundidos) são os maiores desfalques nesta batalha decisiva.