A próxima edição da Liga será mais uma demonstração de força européia. São 32 participantes na primeira fase a movimentarem um valor superior a US$ 500 milhões (para os padrões do futebol brasileiro, inimagináveis US$ 1,25 bilhão). O campeão não deve sair da competição com menos de US$ 50 milhões.
A distribuição das chaves vai proporcionar superclássicos capazes de empolgar o mais frio dos torcedores. A começar pelo Grupo A, que terá o Real Madrid, atual campeão espanhol e da Supercopa nacional, e a Roma, também ganhadora do título italiano e da Supercopa do seu país. O primeiro confronto será já na primeira rodada, dia 11 de setembro. No B, o equilíbrio é notório: Liverpool, campeão da Uefa; o regular Borussia Dortmund, da Alemanha, e o surpreendente Boavista, campeão português, devem disputar as duas vagas.
O Grupo C, ao contrário, tem o favoritismo isolado do Arsenal, da Inglaterra. No D, a poderosa Lazio, de Roma, é candidata à primeira colocação, com a possibilidade de o segundo lugar ficar para PSV Eindhoven, da Holanda, ou Galatasaray, da Turquia. Já no E, as maiores chances de classificação são de Juventus, de Turim, e Porto, de Portugal. O Barcelona, de Rivaldo, Saviola e Kluivert, é favorito no F, assim como o Manchester United no G, apesar da presença do La Coruña. Tarefa mais fácil deve ter, no Grupo H, o Bayern de Munique, campeão alemão.
As surpresas são a participação do Lille, da França, que eliminou o Parma, da Itália, e a desclassificação do Ajax, campeão mundial interclubes de 1995, pelo Celtic, da Escócia.
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