Palavra do Leitor Titulo
Automedicação em gestão

Somos demandados tanto por organizações que necessitam mudanças impostas pelo processo de crescimento, quanto por aquelas que enfrentam dificuldades

Por Dgabc
23/04/2013 | 00:00
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Artigo

Como consultores somos demandados tanto por organizações que necessitam mudanças impostas pelo processo de crescimento, quanto por aquelas que enfrentam dificuldades, desde societárias até operacionais, humanas, tecnológicas, mercadológicas, mas sempre com problemas financeiros. Raras são as vezes em que os empresários clamam por auxílio para que alguém lhes mostre a solução. Geralmente, querem obter milagre de salvação, após já terem buscado reversão com base na tentativa e erro, nas experiências vividas por colegas ou na opinião de palpiteiros.

O que já fizeram foi se automedicar. Mas, tentando ganhar dinheiro e tempo, não se dão conta de três coisas: primeiro, que administração requer conhecimento específico e tem suas técnicas; segundo, que ter uma chave de fenda não basta, se não soubermos qual o parafuso apertar; terceiro, que tentar reinventar a roda é inócuo e oneroso.

Pior, não percebem que a lógica de um processo de cura deve ser idêntica entre a medicina e a gestão. Naquela, o caminho passa pela sequência ‘análise, diagnóstico, plano de tratamento, tratamento' e, nesta, pela ‘análise, diagnóstico, plano de ação, implementação'. Atropelar esse processo é tão fatídico quanto fazê-lo sem a devida senioridade e conhecimento.

Na medicina, a automedicação tem o alto risco de ser inócua, é no mínimo perda de tempo, ou apresenta efeitos colaterais que são sempre prejudiciais e, algumas vezes, mortais. Na gestão, salvo nos casos em que por casualidade foi dada a medicação certa, os efeitos serão sempre prejudiciais ou desastrosos a ponto de levar até à falência. A empresa é um organismo vivo que deve ser visto, analisado e operado - entre suas dimensões macro: gestão, operações, mercado, recursos. Toda a consequência será financeira, e isso requer senioridade e conhecimento, pois acertar por casualidade não permite aprender, sistematizar nem repetir: quem não sabe por que acertou, também não sabe por que errou.

As verdadeiras soluções seriam muito mais fáceis se não precisássemos neutralizar ou reverter a autoajuda de gestão, que muitas vezes conduz à exigência de ‘milagres', impossíveis de serem feitos desde que seu último autor, que morreu com 33 anos, a precisos 1.980 outonos, foi crucificado.

Telmo Schoeler é administrador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com MBA em Michigan State University, Estados Unidos.

Palavra do leitor

Fantasias
Jovens que gostam de jogar videogame estão se tornando muito perigosos! Por algum motivo, passam da curtição para querer viver de fato sensação maluca de planos, estratégias, assassinatos e fugas, na maior loucura possível. Alguns entram em cinemas e desenrolam suas fantasias macabras; outros entram em escolas e resolvem marcar com sangue o bullyng nosso de cada dia e uns outros partem para o terrorismo internacional. Creio que temos que repensar os inofensivos joguinhos eletrônicos, proibir esse conteúdo agressivo e permitir apenas o velho Mario Bross, pegando estrelinhas, ganhando a chave dourada, salvando princesas, para a gente poder passar para a última fase!
Andrea Dias
São Bernardo

Sem água
Gostaria muito de saber qual o motivo da falta de água em Santo André, especificamente no Parque João Ramalho, pois está virando rotina! Não há consideração, não importa dia, hora, frio, calor, chuva ou sol. Inclusive não entendemos que mesmo que chova muito e a semana inteira ficamos sem água da mesma forma. O que impossibilita banhos, lavar roupa, atender visitas. Nos feriados, como na véspera de Natal, Natal, véspera de Ano-Novo, Ano-Novo, não tivemos água, inclusive na Sexta-Feira Santa. Será que existe alguma coisa contra os moradores desse bairro? Somos menos do que as outras pessoas? Será que pagamos menos pelo nosso consumo de água? Gostaríamos de entender essa situação. Nos contatos com o Semasa já recebemos respostas absurdas! Desta vez gostaríamos de resposta plausível, pois as desculpas vêm se arrastando há anos. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer outro começo, qualquer um pode começar agora e fazer outro fim.
Márcio Cavalcante
Santo André

Sem rumo
Junte-se as trapalhadas verbais de Dilma assumindo a responsabilidade pelo crescimento da inflação no País, para logo em seguida negar sua existência, com a cegueira profissional e a ojeriza natural de Guido Mantega ao Plano Real, e chegaremos rápido à conclusão de que estamos todos embarcados numa nau sem rumo e furada. Alguém sabe nadar em águas turbulentas? E agora?
Mara Montezuma Assaf
Capital

Concurso
Muito estranha a posição do Instituto Quadrix sobre a realização do processo seletivo para a Fundação do ABC, em Santo André. Participei do processo e senti-me lesado, pois nas instruções da inscrição e local da prova consta o nome da Prefeitura de Santo André e da Secretaria de Saúde, e nunca vi um processo ter o prazo aumentado para atrair mais inscrições. Espero que a Fundação do ABC,denominada Fundação Social de Saúde, preste as devidas informações aos participantes desse processo e também às prefeituras das cidades que mantêm essa instituição. Se não fizerem, esse caso vai parar no Ministério Público. Pelo menos lá, ainda as coisas acontecem.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Sem vacina
‘Ficar doente também serve para acionar os mecanismos de defesa do corpo'. Está é a frase, dita a este Diário (Setecidades, dia 21) por Carla Capuano, psicóloga que não pretende levar sua filha menor de 2 anos para vacinar contra gripe. Será que essa ‘psicóloga' pulou o muro da escola quando foram ensinados os mecanismos das vacinas? São doses suficientes para que o organismo crie as ditas ‘defesas' sem precisar sofrer com doenças que na maioria das vezes levam ao óbito. Nem precisaria aprender na escola, bastaria ter um pouco mais de conhecimento da história mundial para saber que antes das vacinas morriam milhões por causa de sarampo, varíola, gripe espanhola, tuberculose, febre amarela e até meningite. A única coisa que cabe a nós, mães preocupadas com a saúde de nossos filhos, é dizer a esta mãe que ‘Deus proteja sua filha'!
Beatriz Campos
Capital




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