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Bolívia discutirá projeto de termelétrica com Brasil
Da AFP
04/04/2004 | 15:16
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Uma missão boliviana encabeçada pelos ministros das Relações Exteriores, Juan Ignacio Siles, e de Minas e Combustíveis, Antonio Araníbar, discutirá na próxima quarta-feira com seus colegas brasileiros, em Brasília, um projeto termelétrico binacional.

As autoridades definirão um acordo alcançado previamente para instalar geradores elétricos de ambos os lados da fronteira, provavelmente nos departamentos de Beni e Pando, vizinhos de Rondônia.

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, abriu a possibilidade em janeiro passado, durante uma visita à La Paz, de que seu país incentive a construção de fábricas hidrelétricas na fronteira binacional. Nessa ocasião, Rousseff também anunciou um polo bilateral petroquímico, cujo estudo de factibilidade deve ser discutido na reunião de Brasília, na qual o chanceler Celso Amorim estará presente.

Durante a reunião de La Paz, as autoridades de ambos países concordaram em criar uma comissão com o objetivo de ver projetos de exportação de energia elétrica para o Brasil e de integração de infra-estrutura física e o aproveitamento de rios para geração hidrelétrica.

A Bolívia fornece atualmente 12 milhões de metros cúbicos de gás diários ao Brasil, quando o acordo bilateral, assinado em 1996, estabelece que o consumo do vizinho país deve chegar a 24 milhões de metros cúbicos, com tendência de aumentar, em 2004, a 30 milhões.

Com 54,3 trilhões de pés cúbicos, a Bolívia possui as mais importantes reservas provadas e prováveis de gás natural.




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