As autoridades definirão um acordo alcançado previamente para instalar geradores elétricos de ambos os lados da fronteira, provavelmente nos departamentos de Beni e Pando, vizinhos de Rondônia.
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, abriu a possibilidade em janeiro passado, durante uma visita à La Paz, de que seu país incentive a construção de fábricas hidrelétricas na fronteira binacional. Nessa ocasião, Rousseff também anunciou um polo bilateral petroquímico, cujo estudo de factibilidade deve ser discutido na reunião de Brasília, na qual o chanceler Celso Amorim estará presente.
Durante a reunião de La Paz, as autoridades de ambos países concordaram em criar uma comissão com o objetivo de ver projetos de exportação de energia elétrica para o Brasil e de integração de infra-estrutura física e o aproveitamento de rios para geração hidrelétrica.
A Bolívia fornece atualmente 12 milhões de metros cúbicos de gás diários ao Brasil, quando o acordo bilateral, assinado em 1996, estabelece que o consumo do vizinho país deve chegar a 24 milhões de metros cúbicos, com tendência de aumentar, em 2004, a 30 milhões.
Com 54,3 trilhões de pés cúbicos, a Bolívia possui as mais importantes reservas provadas e prováveis de gás natural.
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