Economia Titulo BC
Bancos mais confiantes na economia
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13/11/2009 | 07:11
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Dados do BC (Banco Central) mostram que os bancos brasileiros, públicos e privados, estão mais otimistas com a retomada da economia brasileira. O relatório mensal sobre operações de crédito identifica que as instituições reduziram no terceiro trimestre o ritmo de aumento das provisões para cobrir prejuízos gerados pela inadimplência. Os bancos controlados pelo governo reservaram R$ 0,02 a cada R$ 1 em novos empréstimos. Nos privados, foram R$ 0,15 para o mesmo volume.

Entre julho e setembro, a carteira de crédito dos bancos públicos aumentou R$ 53,54 bilhões. Para fazer frente às operações, essas instituições reservaram R$ 1,28 bilhão em provisões para créditos de liquidação duvidosa - 60,8% menor que no segundo trimestre. A proporção entre crédito e provisão é de R$ 0,02 reservados para cada R$ 1 em novos financiamentos.

Nos privados, os empréstimos aumentaram em R$ 17,15 bilhões. No mesmo período, o total de novas provisões somou R$ 2,56 bilhões. Este valor é 42,8% menor que no trimestre anterior. Nesse caso, a proporção é de R$ 0,15 em provisão para cada R$ 1 em novos créditos.

Nos balanços trimestrais, chama a atenção o fato de que os principais bancos privados fizeram mais provisões que operações de crédito no terceiro trimestre. No Itaú Unibanco, foi reservado R$ 1,37 para cada R$ 1 em novos créditos. Ou seja, foram emprestados R$ 2,72 bilhões e provisionados R$ 3,72 bilhões.

No Bradesco, a provisão ficou em R$ 1,08 para o mesmo volume. Nesse caso, foram R$ 2,7 bilhões em novos créditos e R$ 2,9 bilhões em provisão. No Santander, cuja carteira de crédito diminuiu R$ 1,2 bilhão no período, foram separados R$ 3,1 bilhões em provisões. É como se a cada R$ 1 em empréstimos encerrados, a instituição reservasse R$ 2,53. Nos públicos, o Banco do Brasil reservou R$ 0,10 a cada R$ 1. Na Caixa Econômica Federal, a proporção ficou em R$ 0,08.




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