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Casal acusa ACM de grampear seus telefones
Por Do Diário OnLine
15/02/2003 | 16:00
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Depois do escândalo da violação do painel do Senado, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) voltou a ser alvo de denúncias polêmicas, desta vez envolvendo grampos telefônicos. A advogada Adriana Barreto, 30 anos, que já manteve um relacionamento com ACM, e seu marido, o também advogado Plácido Faria, acusam o senador de grampear seus telefones e persegui-los.

Em declarações às revistas Veja e Época desta semana, a advogada baiana admitiu que manteve um relacionamento com o sendor e afirma que ele com o fim do romance, em 2001, e passou a persegui-la, grampeando os telefones dela e do marido.

O caso vem à tona após a denúncia de que cerca de 232 linhas telefônicas foram grampeadas na Bahia. Entre os 'grampeados' estão o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), rival de ACM, o líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino, e o líder do PSDB, Jutahy Júnior.

"ACM grampeou nossos telefones, vigiava nossos passos, acionando até a polícia, e tentou acabar com a minha carreira. Ele transformou nossa vida num inferno", declara o marido de Adriana, ouvido pela Veja.

Segundo Faria, ACM se aproveitou da máquina do governo baiano para minguar os clientes de seu escritório em Salvador. Ele contou que o dono de uma empresa de segurança lhe contou, antes de rescindir o contrato com o advogado, que ACM havia lhe pedido para se afastar de Faria.

O advogado contou que só teve certeza do grampo quando simulou uma conversa com um amigo pelo telefone. No diálogo, Faria disse que estava se internando num spa para perder peso, pois precisava de dinheiro e teria sido convidado por uma revista gay para posar nu. Dias depois, o resumo da conversa estava no jornal Correio da Bahia, de propriedade de ACM.

A nova reportagem traz novos indícios contra o senador, já que as denúncias partem agora de alguém que era aliado do senador. Em entrevista às publicações, ACM confirma o relacionamento com Adriana, mas nega os grampos.




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