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Lauro defende taxa para os bombeiros
Por Raphael Rocha
12/02/2019 | 07:00
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O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), adotou, neste ano, a obrigatoriedade do pagamento da taxa de sinistro, vinculada ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). A quantia serve para auxiliar no custeio do Corpo de Bombeiros instalado no município. A cobrança exigida é inconstitucional, uma vez que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, com base em questionamento referente à cidade de São Paulo, o fim do tributo – porém, como foi declarado tema de repercussão geral, tem validade para todos os municípios. O verde vem sendo pressionado a revogar a medida, entretanto, não dá o menor sinal de rever. Tanto que ontem, pelas redes sociais, divulgou vídeo no qual um locutor, além de defender a taxa de sinistro, diz que os bombeiros podem deixar Diadema caso o imposto seja retirado, tratando a decisão do STF como fake news. O Corpo de Bombeiros é vinculado à Polícia Militar, que, por sua vez, conta com orçamento do governo do Estado.

BASTIDORES

Danos morais
Carlos Gustavo Visconti, da Vara do Juizado Especial Cível de São Bernardo, julgou procedente ação movida pelo prefeito Orlando Morando (PSDB) contra o ex-vereador Camilo Cristófaro (PSB), de São Paulo, por divulgação de informação caluniosa. O socialista utilizou seu perfil em redes sociais para divulgar uma suposta investigação de carga roubada, atrelando o crime a Morando e ao governador João Doria (PSDB) – a polícia negou qualquer relação. “A existência de dano moral é evidente tendo em vista os transtornos e aborrecimentos narrados pela parte autora na inicial”, escreveu o magistrado. Por nota, Morando disse que “a sociedade clama por representantes públicos comprometidos com a verdade e que lutem por melhores condições de vida para todos”. “Precisa ter responsabilidade sobre este tipo de atitude”.

Filiação – 1
O advogado Leandro Petrin se filiou ao Partido Novo, embora garanta que não nutre pretensões eleitorais. Segundo o presidente do partido em Santo André, César Parluto, a oficialização do ingresso de Petrin aos quadros da legenda aconteceu há três semanas. “Ele esteve em uma conversa que nosso deputado Vinicius Poit (federal, Novo) teve com o prefeito Paulo Serra, gostou das ideias do Novo e se interessou em se filiar. Houve aproximação porque ele gostou muito do estatuto, das nossas ideias”, comentou o dirigente. “Hoje ele é um filiado, como todos os outros. Não temos pretensões eleitorais com ele. Ele é um filiado e vem para colaborar.”

Filiação – 2
Além de Petrin, que teve passagem no governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), o Novo também estuda a possibilidade de contar com o vereador andreense Professor Minhoca (PSDB) em seus quadros. Na semana passada, César Parluto tomou café em padaria da cidade para ouvir as propostas do parlamentar. Minhoca está em seu primeiro mandato de vereador e, no ano passado, concorreu a deputado estadual, recebendo 17.276 votos. “Conversei com o presidente César Parluto, do Novo, mas não há nada definido. Foi uma conversa”, contemporizou o tucano.

Votação
Vereadores de Mauá votam hoje projeto de lei, de autoria ainda do prefeito afastado Atila Jacomussi (PSB), que inclui, entre as atribuições da Arsep (Agência Reguladora de Serviços Públicos), o transporte coletivo e a iluminação pública. Atualmente, a autarquia é responsável pelo saneamento básico e a limpeza urbana. O atual presidente da Arsep é Paulo Sérgio Pereira, aliado de primeira hora de Atila.

Volta à ativa
O vereador Almir Cicote (Avante), de Santo André, está de volta à ativa. Ontem, despachou normalmente em seu gabinete na Câmara. Cicote passou mal na semana passada, ficou internado quase uma semana na UTI, devido a pico de pressão, e foi submetido a um cateterismo. Recebeu alta no sábado e deve participar normalmente da sessão de hoje, no Legislativo. 




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