Política Titulo Mauá
Admir cobra da presidência resposta sobre impeachment

Pai de Atila, vereador não reconhece decisão da comissão em legitimar uma das denúncias

Por Júnior Carvalho
do dgabc.com.br
01/02/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Vereador de Mauá, Admir Jacomussi (PRP) cobrou do presidente da Câmara, Vanderley Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), resposta sobre seu pedido para derrubar um dos pleitos de impeachment do prefeito preso Atila Jacomussi (PSB), seu filho.

A comissão processante já decidiu rejeitar, na semana passada, a reclamação de Admir, mas o parlamentar sustenta que seu requerimento foi endereçado à presidência da Casa e que, portanto, o grupo não tem legitimidade para decidir sobre o prosseguimento ou não da reclamação. No documento, Admir cita que ainda não foi notificado da decisão e pede que o mandatário da Casa o faça.

Admir já antecipou ao Diário que, se necessário, levará a situação à Justiça. Neycar, por sua vez, está fora da cidade e só deve retornar na segunda-feira. Ex-presidente da Casa e vereador em seu nono mandato, Admir entende que, enquanto o comando do Legislativo não se pronunciar, sua solicitação segue sem desfecho.

A reclamação do pai do prefeito preso é a de que um dos pedidos de cassação de Atila, o de autoria de Davidson Rodrigues de Souza, possui informações falsas, de acordo com ele. O denunciante informa ser presidente do PSL de Mauá, mas não é, segundo informações oficiais da Justiça Eleitoral. Davidson também detalha como sendo sua residência o endereço em que está cadastrado o diretório do partido na cidade, que sequer está ativo – foi suspenso por falta de prestação de contas.

A comissão que analisa a denúncia, presidida por Cincinato Freire (PDT), decidiu legitimar a peça impetrada por Davidson, ignorando aos dados citados no documento e encarando-a como denúncia apresentada por eleitor comum. Tanto é que Atila foi notificado sobre esse e outro pedido de cassação que tramitam na Câmara.

A denúncia assinada por Davidson acusa Atila de cometer crime de responsabilidade ao supostamente permanecer afastado do Paço (devido à prisão) por mais de duas semanas sem autorização legislativa. 




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