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Domingo é dia de show do Sepultura

Banda se apresenta no Sesc Santo André e mostra faixas do último disco, ‘Machine Messiah’

Por Vinícius Castelli
07/12/2018 | 06:00
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Rafael Mendes/Divulgação


Como prega o ditado, ‘o bom filho à casa torna’. E no caso da banda Sepultura, uma das mais importantes do planeta quando o assunto é música pesada, são dois filhos, já que o guitarrista Andreas Kisser, de São Bernardo, cresceu em Santo André, e o baterista Eloy Casagrande é andreense.

Dona de álbuns como Roots e Arise, a banda, que surgiu em Belo Horizonte e passou boa parte de sua história no Grande ABC, se apresenta domingo no palco do Sesc da cidade, a partir das 18h. O espetáculo faz parte da turnê que divulga seu último disco, Machine Messiah, 14º título de estúdio do Sepultura.

“Na verdade, o álbum foi lançado há dois anos. E agora é o fim do ciclo desse trabalho. Ainda temos uma turnê em abril na Rússia. É um disco de muito sucesso, bastante positivo. Fizemos turnês fantásticas com ele. Fomos até a Austrália, voltamos para o Japão depois de muito tempo. E é sempre bom tocar em casa, né, onde temos família e muitos amigos”, conta Kisser, que hoje vive em São Paulo.

O artista explica que há muitos elementos novos nesse disco e isso é algo que o grupo faz constantemente. “Sempre colocamos 100% de energia e paixão. Falamos muito sobre tudo, especialmente quando chega a parte das letras e encontrar o melhor caminho para expressar o que queremos dizer. Derrick fez seu melhor trabalho nesse álbum. Ele realmente assumiu a parte lírica desta vez. Todo mundo foi extremamente profissional. É o que a gente precisa no Sepultura. Acho que esse é um dos nossos melhores álbuns porque é o esforço de uma banda real”, explica.

Além do baterista de Santo André, Kisser sobe ao palco acompanhado pelo contrabaixista Paulo Jr. – na banda desde sua criação – e pelo vocalista norte-americano Derrick Green.

Além de apresentar as faixas recentes, esse show celebra também as duas décadas do Derrick na banda e do lançamento do disco Against, primeiro do Sepultura após a saída de Max Cavalera, vocalista original do grupo.

“São 20 anos disso tudo e estamos mais fortes do que nunca. Muita gente perde o trem do tempo, mas duas décadas são duas décadas”, diz ele, que promete apresentar faixas de Against, além de clássicos dos outros trabalhos. “Já são 34 anos de história do Sepultura. Tem trabalho lançado desde 1985”, encerra ele, que adianta que em breve a banda começará a trabalhar no próximo álbum.

Sepultura – Música. No Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, 302. Tel.: 4469-1311. Domingo, a partir das 18h. Ingressos: R$ 12 a R$ 40 (www.sescsp.org.br). 




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