O conselho continua dividido em relação ao retorno dos inspetores no Iraque. Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha reclamam uma nova resolução do conselho que estabeleça um eventual recurso à força, enquanto os outros três membros permanentes (França, Rússia e China), que têm direito a veto, rejeitam essa possibilidade.

Paris, por exemplo, propõe duas resoluções e em dois tempos: uma primeira, sobre as inspeções, e uma segunda, como último recurso, que preveja o recurso à força.

O chanceler britânico, Jack Straw, inicia nesta segunda-feira uma viagem à Paris, ao Egito, a Jordânia, ao Kuwait e ao Irã, para tentar levar os dirigentes do país à decisão favorável a um ataque norte-americano.

O chanceler iraquiano, Naji Sabri, vai ao Catar e aos Emirados Árabes Unidos, como parte de uma ofensiva diplomática para convencer os vizinhos a permanecerem pelo menos neutros, em caso de ataque de Washington.