Setecidades Titulo Prevenção a acidentes
Polo Petroquímico faz simulado com evasão de 2.000 funcionários

Treinamento pioneiro foi realizado em conjunto por dez empresas

Bia Moço
Especial para o Diário
13/12/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Com objetivo de aprimorar a capacitação de profissionais para atuação em eventuais situações de emergência, o Cofip ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC) promoveu, na manhã de ontem, simulado com evasão de 2.000 funcionários do Polo Petroquímico, localizado na divisa entre Santo André e Mauá. Em 46 anos de existência do complexo, este foi o primeiro treinamento de segurança realizado de forma conjunta.

Com seis meses de preparação, a atividade contou com a participação de dez indústrias. O início foi na empresa Oxiteno, que disparou um alerta de emergência que simulava acidente com vazamento de um produto. Em seguida, o PAM (Plano de Auxilio Mútuo) Capuava foi acionado e, junto ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil, com cerca de 30 viaturas, seguiu para o combate à emergência, juntando toda a equipe interna de Brigada de Emergência da Oxiteno. Paralelamente, os funcionários das empresas participantes seguiram para o ponto de encontro externo, seguro, que ficou no estacionamento da Vitopel.

A ideia do comitê é realizar anualmente simulados que envolvam todo o complexo. O diretor da Cofip ABC, Carlos Barbeiro, diz que em dezembro de 2018 será feita outra ação semelhante, desta vez envolvendo moradores dos bairro Jardim Sônia Maria e Silvia Maria. O objetivo é melhorar cada vez mais o desempenho, e também que as comunidades empresarial e populacional estejam preparadas caso haja intercorrência. “Fala-se muito em prevenção e, claro, temos de prevenir, mas para isso é preciso preparação. Vamos trazê-los (população) para perto, até para entenderem como funciona o processo.”

Para segurança dos colaboradores, uma rota de fuga por dentro das empresas foi trilhada, evitando que os funcionários passassem pela rua.

O diretor da Defesa Civil de Santo André, Rafael Antonio Teixeira das Neves, disse que o mais importante é educar a população sobre como agir em situações de risco para que não fique em pânico. “Quando acontece uma acidente desse porte, as pessoas, por falta de informação, ficam perdidas, pois não sabem como agir diante da complexidade da situação. Se não educamos a sociedade, a sociedade não nos dá a resposta adequada. É preciso esse trabalho frequente para que possamos ter a população preparada e educada em casos emergenciais.”

 




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