Cultura & Lazer Titulo
Jogando para suar
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
04/01/2011 | 07:14
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As mais novas tecnologias do mundo dos games já chegaram ao Brasil de maneira oficial. O ano começa com os jogadores tendo a opção de encontrar nas prateleiras consoles e aplicativos que prometem revolucionar a maneira com que o público se relaciona com as aventuras virtuais. Além de criarem instigantes histórias com gráficos impressionantes - ou divertidos -, a missão das produtoras é fazer com que as pessoas se mexam.

O sistema Kinect (valor médio de R$ R$ 599, apenas o acessório), que funciona em compactibilidade com Xbox 360, da Microsoft, e o PS Move (valor sugerido de R$ 799, incluindo kit com o controle bastão, a câmera PlayStation Eye e um jogo), periférico do PlayStation 3, da Sony, chegam para movimentar o mercado e a casa dos gamers. Eles se juntam ao já popular Wii, da tradicional Nintendo, com o objetivo de quebrar o estigma de que videogames estão ligados a um estilo de vida sedentário.

Os tradicionais controles já não têm poder o bastante para fazer com que o personagem da tela se mova. Agora, é necessário que o jogador realize certas ações para que o avatar na tela copie a movimentação.

Os bons números conseguidos com a venda do Wii fizeram com que seus concorrentes corressem atrás do sucesso. O PS Move utiliza a mesma tecnologia, com os controles sem fio servindo como sensores de comando para os jogos. A diferença é que a Sony conta com os belos gráficos proporcionados por seu console.

Mas as atenções parecem estar voltadas para inovação trazida pelo Kinect. O sistema dispensa qualquer tipo de interlocutor entre a máquina e o jogador. O acessório usa uma câmera especial para fazer leitura da pessoa à sua frente e a transforma em seu próprio controle. Cada gesto feito ou a falta de movimentos são refletidos em seu personagem.

As duas novidades foram lançadas por aqui poucos dias antes do Natal e seu alto preço tem sido um dos obstáculos para o público brasileiro. Apesar de serem considerados acessórios, eles contam com valores que chegam ao mesmo patamar do cobrado pelos próprios Xbox 360 e PlayStation 3.

As repercussões que chegam de outros países têm sido diversas. Alguns críticos dizem que a diversão é seu ponto alto, mas outros pontuam que, no caso do Kinect, a reprodução da movimentação humana ainda é demorada. O futuro finalmente chegou ao universo dos games e ficamos na espera para ver se ele realmente vale a pena.




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