O presidente sírio Bachar al Assad afirmou nesta quinta-feira que está "quase certo" da inocência da Síria no assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri.
"Estamos quase certos de que a Síria é inocente. O tema está politizado. A Síria não está envolvida, nem ao nível de pessoas, nem ao nível de Estado", afirmou Assad.
"As resoluções e os informes são parte de uma dinâmica política que aponta a Síria", acrescentou. "Mas nossa posição é trabalhar positivamente com as organizações internacionais e com a comissão de investigação internacional dada nossa inocência e nosso interesse que a investigação atinja seus objetivos", afirmou ainda.
Neste sentido, no entanto, Assad disse que o juiz alemão Detlev Mehlis, chefe da comissão de investigação internacional da ONU sobre o assassinato de Hariri, recusou um convite da Síria para viajar a Damasco e outras propostas sírias de cooperação.
"O que ocorre hoje não tem nada a ver com o assassinato de Rafic Hariri porque estão buscando uma verdade falsa. Por que razão não se criou uma comissão de investigação sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat".
Assad comparou as pressões internacionais sobre seu país a uma guerra. "A Síria está em estado de guerra, uma guerra por etapas, que começou antes da invasão (americana) do Iraque".
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