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Picerni se desdobra para montar a zaga do Palmeiras
Divanei Guazzelli
Do Diário do Grande ABC
07/03/2003 | 00:14
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O técnico Jair Picerni deve manter até sábado, quando o Palmeiras enfrenta o Corinthians, às 18h, no Morumbi, a incerteza na definição da defesa para o clássico que vai decidir uma vaga à final do Campeonato Paulista. Problemas não faltam para o setor e, por isso, Picerni deverá improvisar Neném e Claudecir, que retorna após suspensão automática, ou Claudecir e Adãozinho, como dupla emergencial.

O dilema da zaga começou bem antes da quarta-feira, quando o Palmeiras empatou por 2 a 2 com o Corinthians. No jogo com a Ponte Preta, dia 19 de fevereiro, em Campinas, as contusões de Gustavo e Denis fizeram ambos se despedir do campeonato.

A classificação para as quartas-de-final e semifinais veio com nova dupla, Índio (ex-Santo André) e Leonardo. Porém, os dois foram punidos com o terceiro cartão amarelo no clássico do Morumbi e só terão condições de jogo dia 16, caso o Palmeiras se classifique.

Uma das alternativas seria Glauber, que é zagueiro, e recomporia parcialmente a zaga. O jogador, porém, também está contundido, o que obriga Picerni a improvisar.

Se optar por Neném e Claudecir, a lateral-direita será novamente ocupada por Pedro, que cumpriu suspensão. Se a escolha for Claudecir e Adãozinho, o treinador teria problemas na formação de meio-campo. É que o volante Magrão, que se recupera de fratura em dois dedos da mão esquerda, ainda não tem retorno assegurado.

O consolo de Picerni é ter novamente à disposição o volante Alceu, que substituiu Magrão quarta-feira. Como o Campeonato Mundial Sub-20, marcado para o Catar, foi cancelado, e Alceu estava entre os convocados da Seleção Brasileira, o Palmeiras não terá de se preocupar com a viagem do jogador, que ocorreria domingo.

A entrada de Pedrinho no lugar de Muñoz, aos 25 minutos do segundo tempo da partida de quarta-feira, não deve ser mantida. Pelo menos para o início do jogo, pois o ex-meia do Vasco, que se contundiu antes da partida das quartas-de-final contra o São Caetano, não exibiu a movimentação necessária. Por isso, o atacante colombiano deve permanecer, e Pedrinho continua como opção tática.

O treinador palmeirense admitiu que a queda de produção no segundo tempo ocorreu por causa de “erros nos passes e na saída de bola”. Mesmo assim, e apesar dos problemas, ele mantém a confiança na classificação para a final do campeonato.




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