Palavra do Leitor Titulo
Por que ficou tão caro produzir no País?

Caminhamos para ser a quinta economia global, mas até quando...

Por Dgabc
06/04/2012 | 00:00
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Artigo

Caminhamos para ser a quinta economia global, mas até quando poderemos sustentar tal posição com tantas fragilidades no sistema produtivo, elevadas taxas de juros, alta carga tributária, infraestrutura precária e cara? Como queremos ostentar a condição de Nação desenvolvida se pagamos quase 40% de impostos e temos um dos custos de vida mais elevados do mundo? O setor manufatureiro é o que mais sofre com isso, conforme mostram estudos de respeitados organismos nacionais e internacionais.

Em 2011, segundo o (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), os impostos pagos pelos brasileiros atingiram 33,99% do PIB (Produto Interno Bruto), muito acima da média de 25,5% nos países com os quais competimos. Para a indústria de transformação o problema é mais grave. Embora responda por 16,6% do PIB, ela contribui com 37,6% dos impostos. O estudo A Carga Tributária no Brasil: Repercussões na Indústria de Transformação, do Decomtec (Departamento de Competitividade e Tecnologia) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), mostra que os tributos representam 40,3% dos preços dos produtos industriais.

O BLS (Bureau of Labor Statistics), dos Estados Unidos, aponta que os encargos sobre a folha de pagamentos no Brasil, os mais altos dentre 34 países analisados, representam 32,4% dos custos com mão de obra na indústria de transformação. E o EIA (Energy Information Administration), dos Estados Unidos, classifica nossa tarifa de energia elétrica como a segunda mais alta do mundo. Também são graves, conforme o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes), do Ministério da Defesa, os custos nessa área, que representam 20% do PIB. Nosso juro real é um dos mais elevados e o custo financeiro, o mais alto do mundo. Os juros elevados estão intimamente ligados à valorização cambial, pois atraem aplicações financeiras em moeda estrangeira.

Devido a todas essas razões, e deprimida pela combinação da barata produção chinesa com a demanda combalida dos países ricos, a indústria defende juros mais baixos, o equilíbrio do câmbio e as reformas tributária e trabalhista. São medidas dependentes de políticas públicas, essenciais para conter a desindustrialização e resgatar a competitividade.

José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Abiplast e da Vitopel e diretor de competitividade e tecnologia da Fiesp.

PALAVRA DO LEITOR

É o caos!

Logo este Diário terá que criar outro caderno com o nome de Política Policial, só para dar notícia da Prefeitura de Santo André. Todos os dias tenho lido neste jornal que esta administração está envolvida em algum tipo de denúncia. Isso é vergonhoso, senhor prefeito! Por que não pede licença do cargo e abandona de vez nossa cidade? Denúncia de venda de licença ambiental, roubo de mala com dinheiro na Sosp, contratos sem licitações, Ministério Público querendo multar o Departamento de Esportes por não cumprir com os compromissos no Bruno Daniel etc. Quem não deve não teme, secretários! Senhor prefeito, aceite meu conselho, faça como seus secretários e abandone o barco junto com eles. Pois quando esse barco afundar o senhor não vai ter nem o padre Antônio ao seu lado para lhe dar a extrema-unção.

Antenor de Almeida, Santo André

Saúde longe

Em referência à reportagem ‘Mauá deixa morador longe da Saúde' (Setecidades, dia 29), a Prefeitura esclarece que a Unidade de Saúde do bairro vai continuar atendendo. Apenas para os casos de média complexidade é que eles serão encaminhados à UPA da Vila Magini. Se forem de ônibus, diferentemente do que a reportagem diz, apanharão apenas uma condução, e não duas. Ao contrário do que diz a reportagem, o trajeto entre o bairro e a UPA não é de oito quilômetros, mas de cinco quilômetros; entre a UBS e a UPA, seis quilômetros, e é feito em 20 minutos. Os usuários também podem ser encaminhados pela própria UBS ou pelo Samu, que atende com rapidez e qualidade.

Prefeitura de Mauá

Felicitações

Valho-me deste espaço para parabenizar o prefeito de Santo André, Aidan Ravin, e toda sua equipe pelos não feitos na cidade, como o Poupatempo da Saúde; pelo descaso que tratam o problema da Saúde; os uniformes escolares, que ainda não foram entregues; pelas nossas ruas, que se não estão esburacadas, estão remendadas a preço de ouro; os pontos de total escuridão em diversas vias; pelos escândalos no governo (mala roubada na Sosp, Semasa etc); os falsos elogios em faixas espalhadas na cidade; pelas propagandas enganosas espalhadas na cidade e, por fim, pela falsa modéstia em reconhecer que as reformas nos postos de Saúde são fictícias. Desejo profundamente que o seu sonho em ser reeleito, senhor prefeito, seja transformado em mera ficção pelo povo da minha querida cidade.

Francisco Rodrigues Caldeira, Santo André

Ramalhão

Parabéns ao Santo André pela luta e garra para manter-se na Série A-2 do futebol paulista. Muitos devem estar estranhando alguém parabenizar o time por não ter caído, mas as adversidades que o Ramalhão sofreu, como falta de campo para jogar e o descaso que a Prefeitura o tratou, até parece que estava torcendo contra. Só espero que o Executivo municipal não venha posar de bom-mocinho falando que está solidário ao clube. Parabéns ao técnico, ao Sérgio do Prado e a todos os jogadores! Vocês foram verdadeiros heróis, principalmente o goleiro Gustavo, que já havia demonstrado todo amor e dedicação ao clube. Digno de receber uma homenagem.

José Carlos Andrade de Lima, Santo André

Mauá

Na Avenida Itapark, 1.000, em Mauá, tem faixa de pedestre pintada sobre a lombada! Peço à Prefeitura da cidade para pintar as faixas na Rua Almirante Tamandaré e verificar a falta de faixa de pedestre na Rua Rio Branco. E ao Departamento de Trânsito para fiscalizar os dois semáforos da Avenida Itapark, próximo ao Hospital Nardini, pois os motoristas passam no sinal vermelho.

Antônio Marcos Costa, Mauá 




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