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‘Eu também estudei com bolsa’, diz reitor do Imes
Por Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
04/11/2007 | 07:33
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Assim como a vencedora do Desafio de Redação, Ágata Cruz Cardoso, de Mauá, o reitor da Universidade Imes, Laércio Baptista da Silva, disse que também se formou graças a uma bolsa de estudo.

“Tenho honra de dizer que estudei até o ensino superior com bolsa de estudo. Se não fosse isso, não teria estudado. A escolha por uma aluna de escola pública me deixou feliz. Não é a condição sócioeconômica que torna uma pessoa inteligente”, analisou o reitor da Imes.

“Ver alguém que provavelmente não teria condições de pagar uma faculdade ganhar essa chance é uma alegria. Vou acompanhá-la em sua trajetória aqui na Imes”, disse Laércio, referindo a Ágata, aluna da escola estadual Therezinha Sartori.

Visivelmente emocionado após o resultado final do concurso, Laércio já demonstra confiança para a próxima edição. “Meu sentimento neste momento, após a entrega dos prêmios, é de felicidade pelo sucesso do projeto e por ver que estamos no caminho certo.”

Ele se mostrou surpreso com as 94 mil redações que concorreram no Desafio. “Realmente, não imaginava. Achei que teríamos cerca de 20 mil, mas fui surpreendido. Agora, para o segundo Desafio, espero contar com pelo menos 150 mil redações.”

O reitor Laércio também festejou o fato de os adolescentes terem buscado essa forma para poder chegar à universidade.

“Essa alternativa que nos foi oferecida pelo Diário, que nos propôs essa parceria, de poder chegar mais perto dessa juventude, foi fantástica. Também é ótimo que a gente possa voltar nossas atenções para os ensinos fundamental e médio”, afirmou.

“A metodologia usada para premiar escolas de todas as cidades foi fantástica, porque essa também é uma forma de unir a região”, completou o reitor.

Cidade do Amanhã - Laércio também demonstrou-se satisfeito com o tema proposto para as redações, que foi Minha Cidade do Amanhã.

“O tema foi muito feliz. Esse conjunto de redações agora passa a ser um banco de dados que precisa ser trabalhado do ponto de vista científico. As cidades agora podem usar essas informações como políticas públicas.”




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