Ex-secretário de Assuntos Estratégicos e Saúde e Higiene do governo Saulo Benevides (PMDB) em Ribeirão Pires, Koiti Takaki (PTdoB) foi o postulante mais votado ao Legislativo, mas não conseguiu cadeira por conta do quociente eleitoral. Koiti já foi vereador nas legislaturas de 2001-2004 e 2009-2012 e, com a vitória de Saulo há quatro anos, se tornou braço direito do peemedebista na coligação.

Parte da coligação do atual chefe do Executivo, o ex-secretário obteve 1.028 votos, mas o grupo formado por PTdoB e PTN não conseguiu atingir número suficiente para fazer cadeiras. Além do ex-secretário, a já vereadora Cléo Meira (PTN), com 471 votos, e o parlamentar Eduardo Nogueira (SD) terceiro mais votado, com 949 eleitores, não conseguiram se reeleger.

Apesar do resultado, Nogueira, que ficou como suplente de Rubão Fernandes (PSD), agradeceu pelo carinho da população. “Fizemos campanha limpa, minha equipe não se envolveu com nada (de corrupção). Estou feliz pelo meu trabalho. Dá a esperança para tentar de novo daqui a quatro anos”, afirmou o político.

“Eu me sinto que cumpri meu dever. Fiz um bom trabalho para a cidade, o que deveria ser feito e sigo com minha cabeça erguida. Houve muitas injustiças com relação a mentiras que foram publicadas, mas vou tentar de novo em 2020”, disse Cleo. Koiti não respondeu aos contatos do Diário.

Em 2008, em Santo André, Luiz Zacarias (PTB) também ficou de fora da Câmara por causa do quociente. O petebista chegou a convencer 7.219 eleitores, se tornando o mais votado no município, no entanto, a conta eleitoral o excluiu daquele mandato.