Jogo festivo com cara de treino de luxo. Ontem à tarde, o Santos encarou o Benfica em comemoração aos 100 anos da Vila Belmiro (a serem completados na quarta-feira) e em homenagem aos ex-jogadores Léo e Giovanni, e o confronto terminou igual: 1 a 1.
O técnico Dorival Júnior aproveitou a oportunidade para utilizar quase todo o elenco. Das 30 opções que o treinador levou para a partida, 27 foram utilizadas (as exceções foram Valencia, Alison e Vitor Bueno).

Antes de a bola rolar, outros grandes craques que desfilaram habilidade no alçapão santista também ganharam homenagem, casos de Lima, Pepe, Mengálvio e Coutinho, ovacionados pelo grande público presente.

Ídolo de Peixe e Benfica, Léo atuou ontem nos dois times. Na primeira etapa, pelo lado português. Depois, no fim do segundo tempo, o maior vencedor pós-Era Pelé (tricampeão paulista, bicampeão brasileiro e campeão da Copa do Brasil, Libertadores e Recopa), vestiu o manto santista. Já Giovanni atuou 15 minutos pelo Peixe. O suficiente para inflamar a torcida.

O Benfica abriu o placar logo no primeiro minuto da segunda etapa, em pênalti cometido por Lucas Veríssimo e convertido por Salvio. Os portugueses ainda perderam penalidade com José Gomes, mas João Paulo defendeu. O Peixe igualou aos 42, com o zagueiro estreante Fabián Noguera – aproveitando falha do goleiro Ederson.

Foi a oitava vez que o Santos jogou contra o Benfica. Nas outras sete foram seis triunfos dos brasileiros e um empate (este no último encontro, em 1968).