Política Titulo São Caetano
Após veto, Munhoz segue com reclamação na Câmara

Vereador teve texto barrado e acusa motivação política; líder do governo cita lei existente

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
04/11/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Uma semana após ver seu projeto de lei rejeitado pela Câmara de São Caetano, o oposicionista Marcel Munhoz (PPS) segue reclamando da postura de vereadores fiéis ao governo de Paulo Pinheiro (PMDB) na Casa. O popular-socialista afirmou que seu texto foi vetado exclusivamente pelo fato de ele integrar a bancada de contrários à gestão peemedebista, acusação que é rebatida pelo líder do governo no Legislativo, Jorge Salgado (Pros).

A proposta de Marcel Munhoz era obrigar a Prefeitura a demarcar vagas de estacionamento especiais gestantes e mães de crianças com até 2 anos em estabelecimentos privados, como shoppings e supermercados.

“Sou da oposição, que acaba sendo a minoria no Legislativo. Pesquisei sobre o projeto e apresentei porque entendo o quanto é difícil para gestante ou mulher com criança pequena não ter o direito de parar próximo à entrada de um shopping center ou hipermercado. É uma pena para o município, que pode ver essa realidade em outros”, pontuou Munhoz, que classificou a derrubada como motivação política.

Sem ainda saber como irá prosseguir após o veto à matéria, ele critica os vereadores, alegando que a situação não é considerada grave porque as redes de consumo e entretenimento adotam postura humanizada. “O problema só não está pior porque as lojas agem com bom-senso e ajudam essas pessoas.”

Salgado rebateu as reclamações do oposicionista. “É bom plano, mas populista”, afirmou o político do Pros, a respeito do projeto do colega. O líder do governo explicou que a própria construção da matéria prejudicou sua aprovação. “O vereador Munhoz colocou na justificativa da propositura que sua iniciativa partia de item estabelecido pela norma brasileira ABNT NBR 9050, que prevê acessibilidade para pessoas com limitações temporárias ou permanentes. Ora, se já tem uma lei, que é federal, para que criar uma (municipal), então?”.

O parlamentar do Pros ainda considerou que qualquer reclamação por motivação política é injusta. “Já aprovamos inúmeros projetos do vereador, mas para esse faltou informação”, complementou. 




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