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22 anos depois, o barão vermelho
Dojival Filho
Do Diário do Grande ABC
07/08/2007 | 07:02
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O País respirou aliviado naquele 15 de janeiro de 1985. Havia um clima de indisfarçável otimismo, motivado pela eleição, ainda que indireta, do primeiro presidente civil em duas décadas de ditadura: o mineiro Tancredo Neves. No palco da primeira edição do festival Rock in Rio, o Barão Vermelho apresentou sua interpretação peculiar do blues e das canções de dor-de-cotovelo.

O repertório era repleto de porradas sonoras e poéticas como Down em Mim, Maior Abandonado e Por que a Gente é Assim?

Vinte e dois anos depois, o show pode ser conferido no DVD Barão Vermelho 1985 – Ao Vivo no Rock in Rio (Som Livre/MZA Music, R$ 35 em média). A apresentação também ganhou registro em CD homônimo (Som Livre/ MZA Music, R$ 17 em média).

Na época, o grupo era liderado pelo cantor Cazuza, poeta de vida tão louca quanto breve, que deixou impressa a força de seus versos na MPB. A escalação daquele dia contava com ícones do heavy metal como Scorpions e AC/DC. Apesar da hostilidade dos fãs desse gênero musical com os músicos nacionais, o Barão passou no teste com louvor.

Em cerca de 1h30 de show, esbanjou profissionalismo e vigor para um público de cerca de 200 mil pessoas. A atuação incendiária do vocalista foi sustentada pelas performances irretocáveis de Roberto Frejat (guitarra), Dé (baixo), Guto Goffi (bateria) e Maurício Barros.

Nos extras do DVD, há diversas imagens de arquivo e depoimentos de personalidades que participaram da história da banda, entre elas Ezequiel Neves, Leda Nagle, Pedro Bial e a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo.




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