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10.000 a.C.: a saga do primeiro herói
Por Natane Tamasauskas
Do Diário do Grande ABC
Com AE
07/03/2008 | 07:00
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Com um dos longas mais interessantes (e fantásticos) de sua carreira, o diretor alemão Roland Emmerich está de volta aos cinemas.

Odiado pelos críticos por ser fascinado por superproduções hollywoodianas, Emmerich traz à telona, a partir de hoje, 10.000 a.C.

Com muita ação, aventura e efeitos especiais, a narrativa épica recua 100 séculos no tempo para contar a saga do primeiro herói, D’Leh, pertencente a uma tribo primitiva.

Logo no começo, a trama passa por um primeiro sobressalto, com a chegada de uma linda e misteriosa menina de olhos azuis. Uma poderosa feiticeira vê nela a confirmação da profecia que anuncia tempos difíceis.

A partir daí, a fita mostra a rotina da aldeia do herói, que vive de caçar mamutes, prestes a entrar em extinção. Seu pai parte escondido em busca de melhores condições, mas, para a tribo, é considerado um desertor. D’Leh, então, cresce convencido disso e sentindo vergonha pelo abandono do pai.

Anos depois, o garoto se transforma no maior dos caçadores de mamutes que já existiu, com direito a reivindicar a mão da tal garota que anunciou as desgraças.

Alguns fatos o fazem renunciar a amada, que, logo depois, é seqüestrada com outros jovens da tribo por seres identificados como demônios.

D’Leh parte em busca de Evolet e, no caminho, encontra um tigre-dentes-de-sabre. A partir daí, descobre que pode se comunicar com o animal e que está predestinado a unir todos os povos do mundo para combater esta malévola civilização vinda das estrelas.

Temas como amor, a paternidade resgatada e o heroismo constroem a saga bastante fantasiosa do diretor.

Roland Emmerich utiliza todo e qualquer recurso destinados às grandes produções para apresentar uma história de redenção, direito a segunda chance e volta ao lar, temas recorrentes e vistos algumas centenas de vezes em Hollywood.



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