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Maglore é potente e diferente

Considerado uma das grandes revelações dos
últimos tempos, trio chega à região para festejar

Marcela Munhoz
11/08/2016 | 05:07
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Divulgação


Quem vai ao show da banda Maglore se sente em casa. E não é exagero. Os artistas baianos conseguem transformar qualquer palco – do mais simples ao mais imponente, como no lançamento do álbum III no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, ano passado – em verdadeira reunião de amigos. Talvez esta intimidade com o público seja uma das grandes virtudes do trio e uma das explicações para tamanha admiração dos fãs por Teago Oliveira (voz e guitarra), Rodrigo Damati (voz e baixo) e Felipe Dieder (bateria). É realmente impressionante quão devota é a legião que acompanha o grupo. E tem gente neste bolo que vem desde o começo da trajetória, em 2009, ou se juntou à turma quando eles ficaram mais conhecidos.

E é esse povo que a Maglore quer ver do palco do Sesc Santo André no show de amanhã, a partir das 21h. “O pessoal do Grande ABC é bem receptivo. Sempre vai nos nossos shows, são animados. Preparamos músicas do último CD, mas como sabemos que tem quem realmente nos conhece, vamos resgatar canções dos dois primeiros trabalhos – Veroz (2011) e Vamos Pra Rua (2013)”, conta Teago ao Diário.

Para quem não conhece, a Maglore apresenta referências de pop ao rock psicodélico, com letras autorais em português. Tem influências de Caetano Veloso a Wilco, e já levou alguns prêmios como o Multishow e da Música Brasileira, em 2015, o que rendeu convite ao Lollapalooza Brasil 2016. Embora o reconhecimento tenha chegado, Teago enfatiza que o que importa, no fim, é a arte. “Não estamos fazendo música esperando algo acontecer. Para a gente é um estilo de vida, é o que nos deixa felizes. Hoje a Maglore conseguiu uma estabilidade, muitos shows, carinho e participação do público, mas nosso negócio é produzir. Já estamos preparando material para lançar, talvez, no ano que vem. Também gravamos uma música que ficou de fora do III, a Te Juro que Não Sei. Logo vocês verão um registro dele feito em estúdio”, adianta.

Como um bom defensor da arte, ele ainda vai na contramão das pessoas que insistem em afirmar que a música brasileira não tem qualidade. “Tenho muita admiração pela Anitta e sou apaixonado pela geração que faz música independente também. Considero que estamos em um dos melhores momentos de produção e criatividade. As pessoas precisam entender que tem espaço para todos e que é preciso sair da caixinha para conhecer gente nova. O mundo está muito careta”, dispara o artista, que aponta as bandas O Terno, Graveola e Dingo Bells como destaques.
 




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