O confronto entre Corinthians e Santo André tem tudo para ser empolgante. A equipe comandada por Mano Menezes lidera a Série B do Campeonato Brasileiro com folga, mas o adversário deve criar resistência porque, se vencer, pode assumir a vice-liderança da competição.

Outro ingrediente para apimentar a partida é o novo encontro de Marcelinho Carioca com a torcida corintiana. O jogador marcou no último confronto entre as equipes, que terminou empatado por 1 a 1, no primeiro turno, e Mano quer a defesa de olho no astro.

"Se levarmos em consideração que 90% das jogadas do ataque do Santo André passam pelos pés dele (Marcelinho), é lógico que teremos de ter um cuidado especial."

O técnico corintiano enfatizou que Marcelinho, apesar dos 37 anos, dá trabalho. "Não adianta marcá-lo individualmente. Em outro jogo ele foi buscar a bola dos zagueiros."

O Corinthians terá Eduardo Ramos no lugar de Elias (suspenso com o terceiro cartão amarelo). O jogador comemorou a nova chance no time titular, depois de um tempo afastado. "Tenho consciência de que saí da equipe, porque meu rendimento caiu. Mas acho que já consegui melhorar alguns aspectos como o Mano queria, inclusive na parte física."

Alessandro volta à lateral após ficar uma partida fora, também por causa de cartão. O jogador, no entanto, não treinou ontem por ter sentido dores nas costas. Outro poupado foi o atacante Herrera, com dores na coxa.

Com a suspensão de Chicão por 120 dias, Fábio Ferreira continuará na defesa. O Corinthians vai tenta obter um efeito suspensivo para que o jogador possa voltar à equipe titular pelo menos nos últimos jogos da Série B.

Goleiro Felipe próximo de marca histórica pelo Timão

O goleiro Felipe está há 801 minutos sem tomar gol no Pacaembu e espera terminar o jogo contra o Santo André mais próximo do recorde de Carlos, que ficou 989 minutos invicto em 1986. "O mérito é de todo mundo. No Corinthians, todos estão se ajudando", afirmou o camisa 1, um dos comandantes da melhor defesa da Série B do Brasileiro, vazada apenas 20 vezes em 29 partidas.

Já o técnico Mano Menezes admitiu que não pretendia fazer muito alarde sobre o fato, para não dar algum tipo de arma para inflamar os jogadores dos outros times. "Não queria que isso fosse utilizado para motivar os atacantes adversários."