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André Dias volta aos treinos, mas ainda é dúvida
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22/10/2009 | 07:00
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O zagueiro André Dias foi ontem para o campo pela primeira vez depois de recuperar-se da torção no joelho esquerdo, sofrida no empate contra o Coritiba, há duas semanas. Correu por alguns minutos e nada sentiu. Está totalmente recuperado da contusão, mas o seu aproveitamento no clássico de domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, ainda é incógnita.

"Eu acho difícil. Não por causa da contusão, porque ele já está recuperado, mas pela falta de ritmo", disse o médico e superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha. "Conversei com o Sanchez (médico José Sanchez), e ele vai trabalhar um pouco mais. Vai depender da reação do André em campo, mas acho que o espaço de tempo é curto para ele enfrentar o Santos.".

Miranda aguarda ansioso a volta de André Dias para, ao lado de Renato Silva, voltar a formar o trio titular de zagueiros - caso contrário, Rodrigo será mantido. "A possibilidade existe. Ele está trabalhando firme para isso. É um jogador experiente. Qualquer ajuda nesse momento é importante. Será bom se contarmos com todos nesse momento do campeonato", disse Miranda.

Além da zaga, o técnico Ricardo Gomes tem mais duas dúvidas para montar o time do São Paulo. No meio-de-campo, Ele procura um substituto para o volante Richarlyson, que está suspenso. E no ataque, a eterna dúvida: Borges ou Washington como companheiro de Dagoberto.

O treinador tem encontrado problemas para achar o companheiro ideal de Dagoberto, o único titular absoluto do ataque do São Paulo. Na luta pela posição, Borges e Washington têm se alternado na escalação do time. "Mas não é um rodízio. Se não temos aproveitamento satisfatório, mudamos", explicou Ricardo Gomes.

"Aqui no São Paulo temos nível de exigência elevado. Se o jogador não corresponde, dá lugar a outros. O momento é decisivo e a experiência de cada um pesa", avisou o técnico, ao justificar as seguidas mudanças no ataque. Segundo ele, a falta de

eficiência ofensiva só pode ser corrigida nos treinos.

Os 40 gols marcados em 31 rodadas colocam o ataque são-paulino como um dos piores do Campeonato Brasileiro - é apenas o 13º colocado.




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