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Coleção especial de Horácio

‘Horácio Completo’ reúne todos os tabloides escritos por Mauricio de Sousa, desde 1963

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
12/12/2021 | 00:01
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Divulgação


Ele é praticamente o xodó do cartunista Mauricio de Sousa e de muita gente. É um filhote de Tiranossauro Rex que nasceu de um ovo abandonado. Vegetariano, é muito meigo e romântico, inclusive, é o único personagem da Turma da Mônica que ainda é realizado somente pelo Mauricio de Souza. E a Mauricio de Sousa Produções, junto à editora Pipoca & Nanquim, apresenta a coleção Horácio Completo.

A coletânea, em quatro volumes, reúne, pela primeira vez, todos os tabloides escritos e desenhados única e exclusivamente pelo pai da Turma da Mônica e publicados em jornais ao longo de mais de três décadas, desde o ano de 1963.

Inicialmente, Horácio foi criado como coadjuvante para as tiras do Piteco, personagem da Idade da Pedra. Tempos depois, o divertido e simpático dinossauro – que, inclusive, ama alface – estreou sua própria série semanal, que foi publicada na Folhinha, o suplemento infantojuvenil da Folha de S.Paulo. Anos depois apareceu aqui, no Diarinho, do Diário (leia mais abaixo).

A coleção, que faz resgate histórico e inédito de um dos maiores trabalhos do autor, traz ordem cronológica, até porque, foram mais de 1.000 tabloides – formato correspondente a meia folha de jornal – do Horácio, além de conteúdos inéditos.

Ele é mais do que um dinossauro de papel. A Pré-História nunca foi tão divertida, colorida e cheia de significados. 

Um grande presente para os fãs, Horácio Completo é valioso resgate histórico e merece aquele espaço especial na coleção de toda Turma da Mônica.

Diarinho é citado em um dos livros inéditos de Horácio

O livro de número 2 do Horácio Completo (edição dos anos 1969 a 1974), abre um grande – e carinhoso – espaço para falar sobre o Diarinho, suplemento infantil do Diário.

Paulo Ramos, que escreve também no livro de Horácio, comenta na publicação que o dinossauro apareceu para ele pela primeira vez lá pela segunda metade da década de 1970. Era uma história de página inteira e muito colorida.


Reprodução/ Banco de Dados/ DGABC

O contato inicial de Paulo com Horácio foi pelas páginas do Diarinho, já que seu pai, na época, tinha o hábito de comprar o Diário e, lá, acompanhava as histórias.

“O caderno infantil do Diário do Grande ABC sempre procurou apresentar identidade própria. O logotipo na capa era acompanhado de uma mascote, um garotinho de cabelo e camiseta amarelos – no peito, aparecia em negrito a letra ‘D’, a da inicial do jornal”, lembra em texto Paulo.

Paulo cita em seu texto que as histórias divertidas de Horácio “não eram exatamente fáceis de entender”, principalmente para quem estava começando a ler e a escrever. Mas, mesmo assim, o filhote vegetariano de dinossauro fazia com que Paulo tivesse simpatia por ele. Paulo e centenas de crianças que hoje também já são adultos. 




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