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Marcelo Tas atinge maioridade na TV
Mariana Meireles
Da TV Press
11/08/2004 | 00:23
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  Marcelo Tas comemora este ano sua maioridade na TV. Atualmente no comando do programa Vitrine, na Cultura, o apresentador, ator e roteirista iniciou uma trajetória repleta de trabalhos bem sucedidos há 21 anos. Logo no início da carreira, fez barulho na pele do memorável repórter Ernesto Varela, uma versão com cérebro do que é hoje o repórter Vesgo, do programa Pânico na TV, exibido pela Rede TV!. O personagem que pisava no calo dos entrevistados passou pela TV Gazeta, Record, SBT e MTV e até hoje é lembrado. Tas prepara um DVD com os melhores momentos de Ernesto Varela e uma peça de teatro intitulada A História do Brasil Segundo Ernesto Varela. Também não descarta a idéia de trazê-lo de volta para a TV a qualquer momento. “Ele é uma marca na minha carreira, quase uma matriz de onde saíram influências para outras coisas que fiz na TV”, analisa.

Apesar de já ter feito de tudo um pouco na TV – foi um dos criadores do Programa Legal, apresentado por Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães na Globo, por exemplo –, Tas é mais reconhecido pelos tipos performáticos que incorporou. Além de Ernesto Varela, viveu o professor Tibúrcio no infantil Rá-Tim-Bum e Telekid no Castelo Rá-Tim-Bum, ambos da TV Cultura.

Até quando foi apresentador do Vídeo Show, entre 1986 e 1987, Tas cumpriu a função por meio de um personagem. Cabeça Branca recebia o espírito de diversos apresentadores de TV. “Até hoje muita gente me pára na rua por causa dele. Essa experiência no Vídeo Show foi muito bacana”, conta ele, que esteve à frente do programa pouco antes de Miguel Falabella.

Foi justamente a vontade de criar personagens, ou alter egos eletrônicos, como define, que levou Tas à TV. Antes de montar a produtora independente Olhar Eletrônico com um grupo de amigos, entre eles o cineasta Fernando Meirelles, que dirigiu o premiado longa Cidade de Deus, Tas cursava Engenharia. “Larguei a faculdade no último ano, para desespero da minha família. Com a produtora, percebi: é isso que quero fazer quando crescer”, conta ele, que já demonstrava aptidões artísticas – integrou o grupo de teatro Macunaíma, do diretor Antunes Filho, e fez aulas de dança antes de montar a produtora.

Tas garante que, até hoje, é movido por essa paixão pela TV que nasceu há 21 anos. Tanto que não faz nada que não lhe dê prazer. “O meu termômetro é a minha quantidade de diversão. Se não tiver isso, a coisa fica complicada”, enfatiza, antes de dizer que se considera um sortudo por ter trabalhado com satisfação em todas as emissoras. Apresentando o Vitrine, que fala sobre Internet e novas mídias, desde 1998 na Cultura, ele demonstra estar muito satisfeito na emissora. Mesmo assim, não esconde que um projeto sedutor poderia mudar seu rumo. “Tenho um bicho carpinteiro, gosto de fazer coisas variadas. Minha relação com a Cultura é boa porque me permite isso”, conta Tas que, além do Vitrine, apresenta o Blog do Tas no telejornal da emissora e anuncia, sem imagem, os programas infantis nos intervalos.




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