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Palavra do leitor
Do Diário do Grande ABC
10/03/2017 | 10:32
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Quando alguém pensa em montar empresa, a primeira pergunta para decidir onde investir é: ‘O que dá dinheiro?’ Claro que esse não deve ser o único critério para se optar por um ramo ou outro, mas é um dos que mais pesam. Para ajudar na resposta, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) realizou pesquisa que aponta os negócios mais promissores para 2017. São eles: alimentação, vestuário, higiene e reparação.

Por mais crítica que seja a situação econômica, o mercado de gêneros de primeira necessidade costuma ser mais resistente. Daí alimentação permanecer como possibilidade atrativa. Estão nesse grupo restaurantes populares, lanchonetes, preparação de alimentos, produtos de panificação, para citar alguns. Em tempos de dificuldade financeira, a população compra menos e troca itens mais caros por mais baratos, mas não há diminuição tão radical na demanda a ponto de inviabilizar a iniciativa. O mesmo se dá com os segmentos de roupas (confecção, acessórios, bijuterias) e higiene.

Os serviços de reparação destacam-se por ter havido expressivo aumento das vendas de eletrodomésticos, eletrônicos, automóveis etc durante anos, antes do início da recessão em 2014. Com a crise, avanço do desemprego e queda na renda, as famílias se viram sem condições de adquirir produtos novos quando os seus ficaram velhos ou apresentaram defeito. A solução foi mandar para o conserto e tentar reaproveitar o que seria descartado em época de vacas gordas. Isso significa que todo mundo deve correr para essas áreas? Depende. Se o interessado conhece o segmento, tem experiência ou se capacitou para tanto, ótimo. É o encontro da oportunidade com a preparação.

No entanto, por mais que seja instigante atuar com o que aponta melhores retornos, mergulhar em setor sem o devido preparo, apenas pela possibilidade de lucro, não é recomendável. O empreendedor competente sabe onde está pisando porque ele se informa previamente, busca orientação e só corre riscos calculados. Cair de paraquedas em negócio pouco ou nada familiar dificilmente vai dar bons resultados. A possibilidade de erro cresce e a falta de identificação com o negócio pode trazer insatisfações e frustrações, prejudicando o desempenho e até abreviando a vida da empresa. É bom ter em mente que, além de perspectiva positiva e simpatia com a área, o empreendimento só vai prosperar se houver planejamento, gestão benfeita, capacidade de inovar, entre outros requisitos.

Saber quais são os setores promissores é ajuda muito bem-vinda. Afinal, quem sai de casa com GPS não se perde no caminho.


Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).

Palavra do leitor


Dos Estados

Com abandono e descaso das prefeituras envolvidas e do desgoverno Alckmin, a Avenida dos Estados, importante artéria para se deslocar para a região central de São Paulo, agoniza com buracos nas pistas, má sinalização de faixas, lixo acumulado na extensão, odor insuportável e falta de sincronismo nos sinais semafóricos de Mauá até São Paulo. Inaugurada há mais de 100 anos, sofre com descaso e ineficiência do poder público. Sugiro aos novos gestores públicos que façam reunião com o desgoverno Alckmin e coloquem-no para fazer alguma obra relevante no Grande ABC. Sem falar no secretário de Transportes, que, quando descarila um trem, dá entrevista e, em vez de sanar o problema, diz que vai punir. Que se reformem estações da CPTM e implante o sistema de segurança nas composições do Metrô para evitar acidentes. Não dá! Paciência tem limite para tanta incompetência no desgoverno Alckmin.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

A quem recorrer?

Já tomei todas as providências e, agora, vejo que não tenho mais a quem recorrer, visto que parece que nada mudou em relação à gestão anterior em Santo André, ou seja, reclamamos, mas não somos atendidos. Os departamentos ligados à fiscalização não funcionam. Já mandei e-mail com reclamações ao departamento de trânsito sobre a questão do caos na Alameda Campestre entre o Viaduto D.Pedro II e a Rua das Figueiras, com veículos parando em fila dupla, em frente às garagens, dificultando nosso ir e vir, mas nada é feito para resolver. Em resposta, o departamento de trânsito disse que os problemas são em consequência de não haver espaço suficiente para guardar os veículos em quadra de esportes e restaurante de peixes no local. Ora, a lei tem de ser cumprida! Que o prefeito Paulo Serra tome conhecimento do assunto, pois já tentei com Almir Cicote e também Edson Sardano, mas sem o efeito desejado. Trabalhei em São Caetano no Poder Judiciário e quando solicitados todos os departamentos estavam de prontidão. Belo exemplo.
Cláudio Luiz da Silva
Santo André

Intermunicipais

Referente à reportagem ‘Intermunicipais circulam na região sem vistoria do governo estadual (Setecidades, dia 5), a MobiBrasil informa que todos os seus ônibus, que prestam serviços para linhas intermunicipais, possuem o selo de vistoria da EMTU e não recebeu nenhuma autuação em 2016 e 2017 especificamente sobre isso, diferentemente do que foi citado na reportagem. Nosso objetivo é atender nossos clientes com respeito, segurança e qualidade. Por isso investimos constantemente nos serviços prestados para garantir regularidade, pontualidade e segurança, no desenvolvimento de nossos profissionais, e na manutenção preventiva da frota.
MobiBrasil

Nota da Redação – O Diário baseou-se nos despachos publicados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos na edição do dia 3 do Diário Oficial do Estado de São Paulo.

Sugestivo

Os principais partidos que dão suporte ao governo Temer são PMDB (15), PSDB (45), DEM (25), PP (11), PSC (20) e PSD (55). Não é mera coincidência que, se somarmos os números 15 + 45 + 25 + 11 + 20 + 55, vamos obter como resultado o sugestivo 171, número esse onde o artigo correspondente do Código Penal consegue definir com clareza o comportamento dos políticos dessas legendas.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro

Piscinões

Sobre a reportagem ‘Manutenção de piscinões será monitorada pelo Consórcio’ (Setecidades, dia 8), ao contrário do que sugerem os especialistas consultados pelo jornal, o modelo adotado pelo Daee é eficiente e vem mantendo o conjunto de piscinões em plenas condições operacionais. Os trabalhos de manutenção seguem a programação prevista e o cronograma é de conhecimento das administrações municipais. O lixo e os sedimentos que se acumulam no interior dos piscinões são carreados pelas enxurradas das ruas, terrenos baldios e áreas ribeirinhas, e por movimentação de terra no período das chuvas, favorecendo o processo de assoreamento de rios e piscinões. Por isso, é importante também que os municípios mantenham campanhas de conscientização sobre a questão do lixo jogado nas ruas, que as galerias pluviais sejam mantidas limpas, que se combata o desmatamento e sejam evitadas obras de construção que impermeabilizem grandes áreas do solo impedindo a absorção da chuva. A população também pode colaborar não jogando lixo nas ruas.
Daee 




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