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Luciana Genro reconhece que dificilmente será eleita

Candidata do Psol varia entre 0% e 1% nas pesquisas de intenções de voto para presidente

Por Renato Gerbelli
Especial para o Diário
04/09/2014 | 07:00
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Em visita à sede da Fundação Abrinq, em São Paulo, onde assinou termo de compromisso para criar políticas públicas em prol dos direitos humanos das crianças e adolescentes, a candidata à Presidência da República Luciana Genro (Psol) reconheceu que dificilmente vai ganhar a eleição em outubro.

“Dadas as circunstâncias e as enormes desigualdades que a gente enfrenta na campanha, evidentemente é bastante difícil eu ganhar a eleição. São milhões de reais gastos de um lado e nós, com estrutura bastante pequena. Na propaganda televisiva, nós temos 52 segundos enquanto a Dilma possui 12 minutos para falar de suas propostas”, reclamou a socialista, ex-deputada pelo Rio Grande do Sul. “Também não aceitamos recursos de bancos, empreiteiras ou empresas multinacionais. E eles nem iriam querer nos dar nada mesmo”, completou Luciana, em tom bem- humorado.

Nas pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas ontem, a candidata do Psol apresentou, respectivamente, 0% e 1% das intenções de voto. Nos levantamentos anteriores, Luciana variou entre os mesmos números, longe de Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), por enquanto protagonistas do pleito.

Na visita à Fundação Abrinq, a presidenciável também votou a criticar a política econômica mantida pelo governo e defendida por outros candidatos. “Os três principais candidatos (Dilma, Marina e Aécio) afirmam que vão manter o chamado tripé macroeconômico. Esse tripé tem como fundamento a ideia de que é necessário fazer superavit primário para pagar os juros da dívida pública. E a maior parte do Orçamento do País tem sido consumido para esse fim”, argumentou.

“Precisamos enfrentar esse modelo econômico, investigar profundamente as causas desse endividamento, as irregularidades nesse processo e a possibilidade de anular parte do endividamento, como foi feito no Equador, que anulou 75% de sua dívida depois de uma auditoria”, propôs a candidata do Psol.




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