A quebra de relações foi anunciada na terça, por conta de denúncias publicas na revista Veja, no sábado. Segundo reportagem, sindicalistas da CUT ligados à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva teriam feito manobras para prejudicar Paulinho na eleição presidencial de 2002. Na época, Paulinho era vice na chapa de Ciro Gomes (PPS).
A decisão de Paulinho "atende apenas os interesses daqueles que querem a divisão da classe trabalhadora", continua a nota. As duas entidades estão em plena campanha salarial pelos metalúrgicos.
O presidente da Força também anunciou sua saída do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e a suspensão temporária das relações com o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Osvaldo Bargas.
De acordo com a Veja, Lula foi convencido pelo amigo e advogado João Roberto Egydio Piza Fontes a criar uma equipe de bastidores para protegê-lo das eventuais armadilhas decorrentes da corrida eleitoral. Esse grupo tinha a função de colher informações que pudessem prejudicar os seus principais adversários de campanha, como Anthony Garotinho, José Serra e Ciro Gomes.
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