São Caetano e Santo André é sempre um jogo diferente, mexe com torcedores e jogadores, principalmente com aqueles mais identificados com os clubes. O clássico, pela tensão que carrega, também é capaz de equiparar equipes tecnicamente tão distintas como é esperado no encontro de hoje, às 20h, no Anacleto Campanella.

Dono da melhor defesa da Copa Paulista, com oito gols sofridos, ao lado de EC São Bernardo e Comercial, o São Caetano não é vazado há quatro rodadas. Passou sem problemas pelas duas primeiras fases e ainda continua se reforçando. Na sexta-feira, último dia de inscrições para a terceira fase, o Azulão registrou o volante Karl, 26 anos, que já vinha treinando com o elenco.

O técnico Marcelo Vilar, que não terá o volante Esley, suspenso, se mostra preocupado com o Ramalhão e com a condição física dos jogadores. “Essa chave é difícil e precisamos superar o clássico. Estamos atentos na recuperação dos jogadores, pois tivemos partida intensa, além da viagem desgastante (para Mirassol, domingo, no empate por 0 a 0). Mas na quarta-feira (hoje), com a presença do torcedor, esperamos buscar os três pontos para nos aproximarmos da classificação”, projetou.

Do outro lado, o técnico do Santo André, José Carlos Palhavan, não tem a mesma condição para escalar pela quantidade limitada de jogadores à sua disposição. Nesta partida ele não terá o atacante Vitor Vieira, que vem sendo um dos destaques da equipe e está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Em compensação, Matheus Santiago volta ao time. A dúvida está no setor de meio de campo, que foi improdutivo na derrota por 2 a 0 para a Ferroviária, no domingo.

Apesar da força do adversário, o Santo André se apoia em retrospecto recente da Copa Paulista. O São Caetano perdeu apenas duas vezes em 17 partidas, sendo uma delas justamente para o Ramalhão, na reta final da primeira fase. No outro encontro entre as equipes no torneio, o Azulão fez 2 a 0 no Anacleto Campanella.