O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), disse que a escolha do candidato à sucessão será feita por meio de pesquisa interna. Ele assegura haver oito nomes com potencial eleitoral para o ano que vem.

“Vamos reunir o grupo político para tratar da sucessão somente em setembro. Mas vamos colocar em prática uma pesquisa com esses (oito) nomes para descobrir quais terão possibilidade de concorrer na eleição”, alegou o político, sem citar nomes dos prováveis postulantes à cabeça da chapa.

Nos bastidores, o que se comenta é que a favorita para assumir a função de liderar o grupo é a vice-prefeita Marilza de Oliveira (PSD). Além dela, outros três são considerados da prateleira de políticos tarimbados: o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Gilvan Mendonça (Podemos); a titular da Pasta de Educação e ex-vice-prefeita, Helenice Arruda (sem partido); e o vereador licenciado e atual secretário de Administração, Claurício Bento (DEM).

“Ainda é ano de trabalho para mim, então não estou encarando como ano político. Tenho muitas coisas para entregar na cidade. Ainda é cedo para tratar de eleição e um nome para a sucessão”, desconversou Maranhão quando questionado qual dos nomes teria mais chance para concorrer à cadeira do Executivo.

Dizendo se afastar do clima de “já ganhou”, Maranhão teceu críticas às figuras da oposição que poderão concorrer ao Paço. Em sua segunda gestão, o prefeito disse não observar nenhum concorrente à altura até o momento e analisou de maneira negativa a estratégia adotada pelos adversários.

“(Claudinho da Geladeira) Por exemplo, mudou de partido, mas ainda não mudou de estratégia. Em vez de mostrar propostas, fica criticando minha gestão. Isso não é bom para a política nem para a cidade”, avaliou. Ex-xodó do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-vereador Claudinho da Geladeira deixou o petismo no ano passado e deve ser candidato apoiado por grupo político ligado ao prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).