Diarinho Titulo Animação
Nadando atrás do passado
Tauana Marin
Diário do Grande ABC
26/06/2016 | 07:00
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Divulgação


“Continue a nadar, continue a nadar....”. É com base nesse lema que Dory, um ano após ajudar Marlin a encontrar o filho, Nemo, segue sua vida depois de tanta aventura pelo oceano. Nos últimos 12 meses, ela adotou os peixinhos-palhaço como sua família, além de frequentar as aulas do Tio Raia para desvendar as curiosidades do mar.

No entanto, tudo muda quando flashs do passado começam a surgir na mente e fazem lembrar de suas origens, já que sofre de amnésia (complicação que resulta em perda de memória constante). Com o objetivo de resgatar o que já ocorreu em sua vida e rever a família, a esquecida e inteligente peixinha azul vai atravessar o oceano mais uma vez.

Procurando Dory é o novo longa-metragem produzido pela Pixar Animation Studios e lançado pela Walt Disney Pictures. A aguardada animação estreia nas telonas de todo o Brasil na quinta-feira (30), 13 anos após o já clássico Procurando Nemo (2003).

Ao longo do caminho, Dory, Marlin e Nemo reencontram outros personagens, como a tartaruga Crush. A jornada os leva até o Instituto de Vida Marinha Monterrey, na Califórnia, nos Estados Unidos, local onde a agora protagonista recorda de ter se separado dos pais. Lá, ela faz novas e importantes parcerias, caso do polvo Hank, que promete ajuda em troca de um favor.

Para sua surpresa, Dory começa a lembrar de mais detalhes de sua vida enquanto era pequena. Um dos destaques é o reencontro com a antiga amiga Destiny, uma simpática tubarão-baleia que tem problema de visão, mas com coração enorme. Ela também é responsável por explicar como a peixinha aprendeu a falar o engraçado baleiês.

Até a peixinha azul saber se conseguirá rever os pais uma série de aventuras promete divertir o público de todas as idades.

Grande parte do universo marinho existe na vida real

Os personagens de Procurando Dory e do filme anterior são criações do cinema, mas existem na vida real. O peixe-palhaço (espécie do Nemo) e o cirurgião-paleta (a Dory) moram em recife de coral, que consiste em uma estrutura rochosa bastante resistente às ondas e às marés. As águas dos corais são transparentes, pois recebem muita luz solar. Por esse motivo, também, é que o local é rico em formas e cores.

Tanto Dory quanto Nemo se alimentam de plâncton (conjunto de organismos, principalmente microscópicos, que flutuam em águas salgadas ou doces), crustáceos e larvas de outros peixes. Algumas espécies comem os próprios corais.

Na realidade, quase tudo o que vemos nos dois filmes acontece na vida marinha de verdade. O peixe-palhaço, por exemplo, esconde-se dos predadores nas anêmonas-do-mar. Entre as criações da Disney/Pixar está o fato de os protagonistas atravessarem o oceno, uma vez que eles não migram. Peixes como Dory e Nemo vivem bem nos corais e são de porte pequeno, não saindo para mar aberto. Já as tartarugas-marinhas e as raias costumam fazer essas longas viagens.

Parte desse universo pode ser visto de perto nas instalações do Aquário de São Paulo (Rua Huet Bacelar, 407. Tel.: 2273-5500). Mais informações em www.aquariodesaopaulo.com.br.

Andrew Stanton, um dos diretores de ‘Procurando Dory’, também é responsável por sucessos como ‘Procurando Nemo’ e ‘Wall-E’.

PRÉ-SESSÃO. Antes da exibição de Procurando Dory, a Disney/Pixar exibirá o curta-metragem Piper. A história narra, em seis minutos, as primeiras descobertas de um passarinho recém-nascido. Seus pais e amigos da mesma espécie estão na missão de ensinar o filhote a caçar o próprio alimento. As tentativas de Piper levam a um belo desfecho.

Conheça alguns personagens:

RUDDER E FLUKE. Os leões-marinhos brigam constantemente para tomar Sol em sua pedra favorita. Os dois são os primeiros a receber Marlin e Nemo quando a dupla chega ao Instituto de Vida Marinha Monterrey, nos Estados Unidos.

DESTINY E BAILEY. A tubarão-baleia e a beluga (ou baleia-branca) são vizinhos de tanque. Bailey usa seu sonar na cabeça para encontrar a localização necessária, enquanto que Destiny passa as coordenadas para a amiga em baleiês.

JENNY E CHARLIE. São os pais de Dory e nunca perderam a esperança de reencontrar a filha, mesmo ela tendo amnésia constante. Eles viviam no Instituto de Vida Marinha com a peixinha, mas depois do sumiço da familiar, se aventuram em mar aberto.  




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