A Fórmula 1 começa neste fim de semana e tem como ponto de partida mais uma vez a Austrália, no Grande Prêmio de Melbourne (com largada prevista às 2h10 de amanhã). Ainda sem brasileiros entre os pilotos titulares no grid, o País tem dois reservas esperando oportunidades, casos de Sergio Sette Câmara, na McLaren, e Pietro Fittipaldi, na Haas. Mas se não terá chance de ver uma bandeira verde e amarela no pódio, os fãs de velocidade podem esperar por mais ultrapassagens e provas mais acirradas. Ao menos este é o intuito dos organizadores, que obrigaram os times a realizar mudanças aerodinâmicas.

As alterações estão nas asas dianteiras e traseiras, no aerofólio, aletas laterais, aumento em seis quilos dos pesos mínimos do piloto e do carro, e cinco quilos a mais de combustível. Os carros ainda ganharam novos retrovisores e luzes extras na parte traseira. Os pilotos ainda receberão luvas com sensores biométricos (para leitura dos sinais vitais e oxigenação) e capacetes mais resistentes com visores menores.
Uma mudança no regulamento para 2019 está no piloto que cravar a volta mais rápida: ele e a equipe ganharão um ponto extra – caso termine entre os dez primeiros colocados.

O principal desafio das equipes é acabar com a hegemonia da Mercedes, do pentacampeão Lewis Hamilton e seu fiel escudeiro Valtteri Bottas. Agora com motores Honda, a Red Bull espera incomodar mais com a dupla Max Verstappen e Pierre Gasly, enquanto a Ferrari aposta no experiente Sebastian Vettel ao lado do jovem e veloz Charles Leclerc. Daniel Ricciardo, na Renault, Kimi Raikkonen, na Sauber e Robert Kubica, na Williams, prometem ser atrações à parte, enquanto a Racing Point (ex-Force India) tenta se firmar como quarta força. A temporada promete!