Passeio de inauguração mostra o potencial da trilha que combina ecoturismo e história
Frio, chuva e neblina num sábado de manhã. A combinação que, para a maioria das pessoas inspira travesseiros, cobertores e bebidas quentes, não foi capaz de dissuadir os mais de 70 ciclistas que participaram da abertura oficial da Rota do Sal, um caminho que combina fatos históricos com ecoturismo e que inspirou a união dos municípios de Santo André, por meio da Vila de Paranapiacaba, São Bernardo e Mogi das Cruzes.
Depois de percorrer a primeira parte do circuito até a chegada à parte baixa da Vila de Paranapiacaba, os ciclistas testemunharam a assinatura do protocolo de cooperação entre os municípios para o desenvolvimento das atividades relacionadas à Rota do Sal tanto no aspecto de conservação, sinalização e segurança quanto no de fomento das suas potencialidades econômicas.
“A Rota do Sal representa um resgate importante da história da região, já que nos leva de volta a 1640, mas também nos indica um caminho para o futuro da região no que se refere ao aproveitamento do seu potencial para o ecoturismo e turismo de aventura”, diz o secretário de Gestão da Vila de Paranapiacaba, Ricardo Di Giorgio, que foi o anfitrião da cerimônia de assinatura do acordo.
Para o secretário do Verde e Meio Ambiente de Mogi das Cruzes, Romildo Campello, o fato de as pessoas terem contato direto com a natureza na região ajuda muito nos esforços de conservação. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da mesma cidade destaca que ter esse tipo de cooperação é fundamental para o desenvolvimento do potencial de ecoturismo das cidades.
“A inauguração é a primeira etapa. Agora começa a fase de fomento, em que queremos estimular grupos a percorrerem os diferentes caminhos da Rota do Sal”, diz o secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo, João Ricardo Guimarães Caetano. “Da mesma forma que fizemos com a abertura da Estrada Velha de Santos, estamos estimulando os comerciantes a oferecer produtos e serviços pensados especialmente para atender às necessidades dos ciclistas ou praticantes de caminhada”, diz.
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