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Kiko amplia decreto de calamidade
Raphael Rocha
23/06/2020 | 00:01
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O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSDB), editou decreto estabelecendo mais 90 dias de estado de calamidade pública no município devido à pandemia do novo coronavírus. Tal mecanismo permite que o governo faça contratação sem licitação e que tenha burocracia reduzida para outros acordos. O decreto mostra que o prefeito ribeirão-pirense acredita que a pandemia de Covid-19 continuará por pelo menos três meses, enquanto há quem defenda que o Estado de São Paulo estabilizou o número de casos e disseminação da doença. 

Racismo

 Pré-candidato a vereador pelo PSD de Santo André e aliado do prefeito Paulo Serra (PSDB), o professor Thiago Rocha provocou um pequeno estremecimento com o vereador Professor Minhoca (PSDB). Tudo porque o tucano é autor de lei que proíbe, por parte da Prefeitura, autarquias e Legislativo, a admissão de condenados por crime contra a mulher (violência física, psicológica ou sexual), contra adolescentes, contra crianças e contra idosos. Na visão de Thiago Rocha, a lei é inconstitucional – porque na cidade vigora a Lei da Ficha Limpa, que já abarcaria tais condenações – é discriminatória, uma vez que o crime de racismo não está na lista. “É medonho ver que o racismo, para vereadores, não é um crime grave.”

Estresse – 1

Na sexta-feira, prefeitos se reuniram virtualmente em mais uma assembleia do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Se há alguns dias a postura do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSDB), chamou a atenção dos demais, desta vez foi a participação do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), que causou mal-estar. O presidente do bloco e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), comentou com os colegas sobre problemas com o pagamento das mensalidades e foi interrompido pelo tucano.

Estresse – 2

Orlando Morando (PSDB) não gostou nada da cobrança de Gabriel Maranhão (Cidadania). Disse que estava investindo muito dinheiro nas ações para conter a pandemia do novo coronavírus e que tratar da cobrança de valores devidos ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC não deveria ser prioridade. Foi rebatido pelos demais, que lembraram que, quando o tucano esteve à frente da entidade, até processar Prefeitura que estava em débito ele fez.

Em casa

A Prefeitura de Santo André estendeu o período de afastamento de secretários ou lideranças políticas no governo Paulo Serra (PSDB) que estão no grupo de risco do novo coronavírus. Assim, seguirão em casa Dinah Zekcer (secretária de Educação), Ajan Marques (titular de Mobilidade), José Bittencourt (gestor do Instituto de Previdência), Sargento Juliano (responsável pelo Serviço Funerário) e José de Araújo (articulação política). Todos têm mais de 60 anos.

Pressão – 1

 O presidente da Câmara de Mauá, Vanderlei Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), confirmou a volta das sessões a partir de hoje e disponibilizou a ordem do dia, a pauta de votações dos parlamentares. Depois de 75 dias, os vereadores se reúnem para debater projetos de lei. A lista conta com 57 itens, entre propostas, requerimentos e títulos de cidadão – entre eles para o ex-vereador de São Caetano Cidão do Sindicato.

Pressão – 2

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), e seus interlocutores passaram o fim de semana conversando com os parlamentares para medir a temperatura da Câmara sobre os pedidos de abertura de CPI e de impeachment contra ele por causa de denúncias de superfaturamento no hospital de campanha para a Covid-19. A boa relação com o presidente da casa, Vanderlei Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), é um dos trunfos para que todas essas propostas sejam arquivadas.




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