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Empresa utiliza internet para agilizar pedidos
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
20/07/2008 | 07:09
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A gigante distribuidora de produtos de informática Agis lançou serviços para o pequeno lojista poder disputar o mercado em melhores condições com o grande varejo do segmento.

A empresa, que abriu no início deste ano a primeira filial no Grande ABC, em Santo André, acaba de iniciar o chamado B2C, sigla que significa negócios com o consumidor via internet.

No entanto, a intenção não foi passar por cima das revendas, mas sim dar a possibilidade de os comerciantes fidelizarem mais a clientela e ainda ter redução de custos.

A gerente de Inovação da Agis, Andréia Cavalli, explica que nessa operação o lojista faz o atendimento, acessa com uma senha o site da companhia e faz o pedido, de acordo com o solicitado pelo consumidor e dentro do leque de ofertas disponível (computadores, monitores, TVs, câmaras digitais etc). O faturamento é feito pela distribuidora, que também se responsabiliza pela entrega do produto.

Nessa comercialização, a pessoa pode pagar em até dez vezes, no cartão de crédito, e a loja ganha uma comissão (a partir de 7% do valor), paga à vista, mesmo que a venda seja parcelada.

"É vantajoso para o comerciante que não precisa fazer investimento em estoques", disse a gerente.

Atualmente, há 170 revendas aptas a operar o sistema, embora 765 já tenham obtido a senha para fazer consultas. Para ter uma autorização para efetivar o negócio, é preciso assinar contrato com a distribuidora.

Dentre os que já atuam com o B2C, o comerciante Kees Duvekot, da Pointer Computer, que atende consumidores do Grande ABC, aprova a iniciativa. "Duplicamos a venda de notebooks. Abrimos um novo segmento, da venda financiada, e não precisamos comprometer nosso capital de giro", afirmou.

EXPRESS
Outro serviço oferecido pela Agis há dois meses é o Delivery Express, que é a entrega do produto para o lojista no mesmo dia do pedido (desde que efetuado antes do meio- dia), em uma parceria com a transportadora LHP.

A iniciativa chegou o Grande ABC, região em que a companhia tem uma carteira de 350 revendas clientes e a meta de alcançar 1.000 lojas em breve.

O pedido mínimo para entrar nesse formato de logística é de R$ 600, mas se a compra variar entre R$ 1.000 e R$ 2.600 o custo do frete cai. O valor na Grande São Paulo oscila entre R$ 19 e R$ 24.

O delivery tem tido adesão pela praticidade. "Os lojistas são os maiores beneficiados, pois podem efetuar as vendas e garantir a entrega sem que possuam um depósito grande", destacou o gerente da unidade de Santo André, Márcio Credi.

Ele acrescenta que o delivery já tem ajudado a impulsionar as vendas na filial. "Hoje, 30% das vendas já são com esse serviço. Crescemos 30% ao mês. Já passamos de R$ 1 milhão de faturamento", disse.




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