Doença cardiovascular que acomete células do músculo do coração...
Doença cardiovascular que acomete células do músculo do coração, causada pela obstrução temporária ou definitiva de uma artéria coronária. A adesão de um trombo sobre uma placa de gordura ou o espasmo da artéria coronária são as causas da interrupção do fluxo sanguíneo.
Normalmente relacionada com indivíduos acima de 40 anos, está ocorrendo em jovens com hábitos de vida pouco saudáveis e sedentarismo.
Homens fumantes com idade entre 35 e 39 anos têm probabilidade cinco vezes maior de ter um ataque cardíaco que os não fumantes. Atualmente, jovens estressados, fumantes, sedentários e com peso acima do ideal, na faixa etária entre 20 e 40 anos, estão sofrendo mais IAMs (Infartos Agudos do Miocárdio).
Em São Paulo, por exemplo, esse grupo representa, em média, 12% dos casos. Há dez anos essa incidência não passava de 6%. Nos Estados Unidos, o índice médio em jovens é de 4%.
O acúmulo de gordura originado pelo excesso de colesterol ‘mau’ no sangue diminui o canal de passagem, podendo eventualmente interromper o fluxo e, em determinadas situações, provocar o IAM.
Fatores de risco que estão relacionados com o infarto em pessoas com menos de 40 anos:
- Tabagismo
- Obesidade
- Síndrome metabólica
- Hipertensão arterial
- Colesterol LDL elevado
- Diabetes
- Histórico familiar de acidentes cardiovasculares
- Doença de Leiden (alterações na capacidade de coagulação do sangue)
- Insuficiência renal iniciada ainda durante a infância
- Doenças autoimunes
- Vasculite
Há razões genéticas ou um conjunto de várias doenças que tornam a pessoa mais propensa a sofrer esse mal súbito. Geralmente, quando um indivíduo apresenta mais que um desses fatores de risco acima, encontra-se numa situação de infarto provável.
O diagnóstico é feito pela anamnese e exame físico e, se ainda assim não for suficiente, é realizado, então, o ECG (Eletrocardiograma), que irá confirmar o IAM.
Por meio de exames de sangue é possível encontrar proteínas específicas do músculo cardíaco, as CK-MB, e troponina I ou T, pelo menos seis horas após o indivíduo ter infartado, confirmando o diagnóstico.
Outros exames adicionais incluem: raio X de tórax, ecocardiograma, angiograma, tomografia computadorizada cardíaca e ressonância magnética.
Saiba mais:
Outros fatores que poderão resultar num infarto são principalmente: emoção excessiva, frio intenso, prática de exercício físico de intensidade muito alta e excessiva e uso de drogas.
Se for daqueles jovens que pensam que agora podem fumar, beber e consumir outros tipos de substâncias descontraidamente porque ainda são novos e não há consequências graves, deverão começar a pensar de outra forma.
Ao apresentar alguns dos fatores de risco, é preciso alterar os hábitos de vida e, assim, diminuir a possibilidade de infartar.
Cerca de 25% dos infartos em pessoas mais jovens decorre de uma situação de consumo de drogas.
De todos os IAMs, menos de 5% acontecem em pessoas com menos de 40 anos.
As principais complicações são:
- Arritmia cardíaca;
- Choque cardiogênico;
- Insuficiência respiratória;
- Insuficiência renal;
- Parada cardiorrespiratória.
As ondas descritas no eletrocardiograma, características de um infarto cardíaco, apresentam atividade anormal do coração.
Nunca devemos aguardar os resultados das análises sanguíneas para iniciar o tratamento.
Durante o infarto cardíaco, o paciente luta contra o tempo.
É necessário agir rapidamente para evitar as sequelas da doença e salvar a vida da pessoa. Para evitar que isso aconteça, faça exames preventivos com seu médico.
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