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Segurança é reforçada
na Av. Prestes Maia
Rafael Nunes
Do Diário do Grande ABC
19/08/2011 | 07:00
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A Prefeitura de Santo André anunciou ontem medidas para amenizar os riscos de acidentes na Avenida Prestes Maia, palco de duas mortes e um atropelamento nos últimos três dias. O município manterá de plantão na via, a partir de hoje, entre cinco e seis viaturas do Departamento de Segurança de Trânsito.

A Guarda Civil Municipal prestará apoio com o mesmo número de veículos, em rondas preventivas a novos protestos. "Daremos ênfase para os horários de pico, de manhã e início da noite, mas a ação está programada para ser realizada ao longo de todos os dias", afirmou o secretário de Segurança Pública Urbana e Trânsito, Adilson de Lima. Paralelamente à ação, a Prefeitura já iniciou estudos para a construção de uma passarela que ligará a favela Tamarutaca ao Conjunto Habitacional Prestes Maia, conforme reivindicação dos moradores.

"Acredito que a gente conclua (o projeto) em 30 dias e a licitação daqui a 60 dias", sinalizou Nilson Bonome, secretário de Gabinete de Santo André. Com o processo das obras em andamento, a expectativa da Prefeitura é que a entrega da passarela ocorra seis meses após o início das intervenções na Prestes Maia.

A previsão de custo gira em torno de R$ 1,5 milhão. A Avenida Prestes Maia já fora alvo de intervenção. Além da emenda ao orçamento municipal de 2010, totalizando R$ 100 mil e proposta pelo Legislativo, uma indicação do vereador Aílton Lima foi colocada ao Executivo no segundo semestre de 2010.

Um semáforo foi apontado como saída para diminuição do número de mortes - 16 até terça-feira, segundo os moradores - no local, mas estudos técnicos apontaram ineficiência no mecanismo. Prefeitura e Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6 já iniciaram tratativas com lideranças da Tamarutaca para evitar manifestações como as ocorridas na terça e quarta-feiras.

 

Moradores fazem protesto na Câmara 

A quinta-feira foi marcada por nova manifestação de moradores da favela Tamarutaca, na Vila Guiomar. Entretanto, desta vez os protes foram realizados pacificamente na Câmara Municipal. Empunhando cruzes, cartazes e caixões improvisados, o grupo de 70 pessoas lotou a Câmara para cobrar o apoio de vereadores. O objetivo era pressionar a Prefeitura na construção de uma passarela na Avenida Prestes Maia. De concreto em relação aos protestos surgiu apenas a formação de uma comissão parlamentar para o acompanhamento do caso.

Mais calmos em relação aos dias em que ocorreram acidentes na via - terça e quarta-feiras -, os moradores aceitaram a proposta do município de apresentar um projeto para a passarela, dentro de um mês. "Se não chamarem a gente para apresentar alguma coisa, aí o povo vai querer fechar a avenida de novo", disse José Roberto Monteiro da Silva, líder comunitário.

No que se refere às mortes de Tainá Teixeira da Silva, 16 anos, e Flávio Almeida Ferreira, 21, a polícia segue sem pistas sobre a identificação do motorista que conduzia o caminhão cuja roda matou o casal. Antonio José Sobrinho, atropelado na mesma avenida, quarta-feira, segue internado no Centro Hospitalar Municipal, com traumatistmo cranio-encefálico.




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