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Das pistas para as ruas

Dirigimos o cupê Jaguar F-Type S, que custa R$ 497,7 mil e tem propulsor 3.0 V6 de 380 cavalos

Vagner Aquino
05/06/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Rodar em altas rotações, fazer curvas com o pé sentado no acelerador e não temer derrapagens confiando na parafernália tecnológica do carro são coisas para fazer na pista. Mas a Jaguar resolveu ultrapassar os muros e trouxe tudo isso para as ruas – claro, contanto que o piloto/motorista não extrapole os limites de velocidade estipulados pela legislação brasileira.

Bom, vamos as apresentações. Estamos falando do Jaguar F-Type Coupé. Neste caso, a variante S, que traz o mesmo motor 3.0 V6 do modelo de entrada, porém, calibrado para gerar 380 cavalos (são 340 cv no outro). Achou muito? Isso porque ainda não falamos em torque. São nada menos que 46,9 mkgf. Tal força é suficiente para levar o bólido aos 100 km/h em apenas 4,9 segundos e aos 275 km/h de velocidade final (limitada eletronicamente).

Nada dócil, o cupê esportivo tem fome de asfalto. Em trechos livres, o pé coça. Dentre as ajudinhas que insistem em convidar à velocidade estão: sistema de escapamento esportivo ativo (onde o ronco muda ao simples toque de um botão no console) e otimização de tração (que é traseira). Tem até cronômetro...

Para conter os ímpetos estão na lista o diferencial de deslizamento limitado e o sistema de freios Jaguar High Performance, com discos de 380 milímetros na frente e 325 mm atrás – pinças são em tom negro. Aos demais motoristas, fica difícil alcançar a máquina. Resta a lembrança e a imagem clicada com o celular, que, aliás, não são poucas em meio às ruas e avenidas.

VISUAL
Além do ronco e da imponência nata, toda essa euforia do público se dá também por conta das linhas do F-Type que, inspirado no saudoso E-Type, têm contornos ousados e longe da mesmice. Basta olhar, por exemplo, para os faróis compridos – cujos LEDs formam a letra ‘J’, de Jaguar – e as lanternas quase que totalmente horizontais. Ali atrás também, quem não passa despercebido é o aerofólio, que sobe ao simples toque de um botão no console. A partir dos 100 km/h, o levantamento é automático. Para quem não se lembra, isso serve para grudar o carro no chão quando em altas velocidades. Coisas de aerodinâmica...

Suspensão adaptável, trocas de marchas (automática de oito relações) beirando a perfeição e arrancada ímpar são outras características deste cupê de dois lugares, que só é meio pesadão em baixas rotações. Por dentro, nada de massagens nos bancos, quem manda é a esportividade presente em cada detalhe.




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