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Mudança de Atila com FUABC gera apreensão
Raphael Rocha
Do dgabc.com.br
27/11/2018 | 07:00
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Ninguém entendeu o ‘cavalo de pau’ dado pela Prefeitura de Mauá nas negociações com a FUABC (Fundação do ABC) para a construção de outro acordo para gerência do sistema de Saúde municipal. No começo da semana passada, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) disse que, até ontem, iria assinar o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), base da nova relação entre as partes. Haveria redução de valores e até plano de pagamento da dívida que a entidade cobra da administração – passivo esse que seria auditado por empresa independente. Mas, no fim da semana passada, por nota, o governo Atila disparou contra a Fundação. Dentro da Prefeitura, o que se comenta é que há chance real de esse TAC não ser mais assinado. A FUABC informou que há 15 dias o documento está na mesa de Atila e que nenhuma resposta foi dada.

Provocação
Ontem, os prefeitos de Diadema, Lauro Michels (PV), e de Santo André, Paulo Serra (PSDB), estiveram na reunião da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), prestigiando José Auricchio Júnior (PSDB), anfitrião do evento em São Caetano. Mas chamou mesmo atenção dos presentes como Lauro falava do ex-vereador Fabio Palacio (PSD) em conversa com Auricchio. Em bate-papo com o tucano sobre o cenário eleitoral de São Caetano, Lauro se referiu duas vezes a Palacio como “Fabio Palhaço”. Auricchio desconversou na hora da provocação. Vale lembrar que Palacio é aliado do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), desafeto de Lauro.

Presença
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), estará hoje na reunião da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), que acontece nesta semana em São Caetano, para assinar carta de pleitos de gestores municipais ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Serão vários pedidos, mas alguns mais urgentes, como construção de outro pacto federativo e reforma tributária com olhar mais atento aos municípios.

Na mira
Nesta semana, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) programou análise de contas de ex-prefeitos que nutrem desejos eleitorais em 2020. Haverá avaliação da administração de 2016 da Prefeitura de Santo André, último ano de governo de Carlos Grana (PT); e reexame da rejeição aplicada à contabilidade de 2015 do Paço de Ribeirão Pires, penúltimo exercício sob gestão de Saulo Benevides (MDB).

Na pauta
A Câmara de São Caetano realiza hoje pela manhã duas sessões extraordinárias para votar a saída da Prefeitura do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O texto não deve encontrar resistência na Casa, já que a base governista é extensa. O prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) deve sancionar a lei amanhã.

Saída – 1
Em âmbito nacional, o PPS abriu discussão oficial para fusão com partidos que não atingiram a cláusula de barreira imposta pela reforma eleitoral. Há discussão para acolher filiados e ideias da Rede Sustentabilidade e do PV. Com isso, fatalmente haverá novo estatuto, com ideologias diferentes das defendidas hoje pelo PPS. Há quem diga que esse fato abrirá brecha para que filiados ao PPS possam deixar a sigla sem implicações da Lei de Fidelidade Partidária, já que a legislação versa que se houver mudança ideológica na legenda há brecha para saída de militantes. Se isso acontecer, um dos que podem sair do PPS é o vereador Julinho Fuzari, de São Bernardo.

Saída – 2
Candidato a deputado estadual em outubro, Julinho Fuzari (PPS) entrou em rota de colisão com alguns caciques do PPS, em especial com o deputado federal reeleito Alex Manente (PPS). Havia promessa de ajuda, conforme pessoas que trabalharam na campanha de Julinho, algo que não se confirmou. Por outro lado, os dois fizeram ação política juntos, ao lado do vereador Manuel Martins (PPS), no sábado, um dia após as fortes chuvas que atingiram a cidade. O trio visitou lojistas da Rua Jurubatuba, no Centro, um dos lugares mais afetados pela enchente. 




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