O seqüestrador era "um homem muito perigoso, que já usou armas de fogo anteriormente", segundo disse o comandante policial Bob Quick à rede CNN. "Ele estava disposto a não se entregar com vida ou a tirar a vida de um policial durante o tiroteio", completou.

Na noite dessa quinta-feira, a polícia atirou gás CS dentro do apartamento, na zona Leste de Londres. Granadas especiais também foram usadas para desorientá-lo. O corpo de Hall foi encontrado pouco depois, mas ainda não se sabe se ele morreu baleado ou intoxicado por um incêndio.

No mais rigoroso inverno dos últimos dez anos de Londres, o seqüestrador, que teve a energia e a comida cortadas, chegou a queimar móveis para se aquecer. Na manhã de quinta, ele havia ateado fogo no apartamento.

Hall havia se entrincheirado com um refém no apartamento, no bairro de Hackney, em 26 de dezembro, depois que a polícia tentou retirar um carro que estava na calçada e que supostamente fora usado num tiroteio, meses antes.

O refém fugiu depois de 11 dias, mas Hall permaneceu do lado de dentro. A pol´cia considerea que seria inviável invadir o local.