"Não quero provocar pânico ou medo", garantiu Taylor após se reunir com o Comitê Político e de Segurança da UE. "Simplesmente é fato que Al Qaeda vem atuando em mais de 50 países no mundo. Acreditamos que poderia atacar em qualquer parte do mundo, inclusive nos Estados Unidos".

Taylor ressaltou que "se for observada sua maneira de atuar, é provável que realizem um ataque enquanto planejam outro”. Segundo a autoridade norte-americana, é impossível calcular o impacto das campanhas militares e policiais de seu país contra a rede.

O norte-americano afirmou que os EUA não podem "pensar que, porque tivemos sucesso no Afeganistão, resolvemos o problema da Al Qaeda”.

Taylor confirmou que os soldados da Al Qaeda e os talibãs capturados no Afeganistão e presos na base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, não são considerados prisioneiros de guerra, mas combatentes ilegais. Com esta definição os prisioneiros não estariam protegidos legalmente pela Convenção de Genebra, que impede a tortura e o tratamento cruel contra presos.

O funcionário do Departamento de Estado ressaltou, por outro lado, que os prisioneiros “estão sendo bem tratados, humanamente, e desde sua prisão seguimos o acordo da Convenção de Genebra".