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Paralisação nas federais chega a 52 dias
22/10/2005 | 00:30
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A greve dos professores das universidades federais completa hoje 52 dias. Até as 19h de ontem o comando do movimento não havia recebido a resposta prometida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, à contraproposta salarial da categoria.

Os professores querem reajuste de 18%, no salário-base, para ativos e inativos. Argumentam que um aumento apenas das gratificações garantiria melhoria somente para professores em atividade.

Os grevistas receberam garantia do Ministério da Educação de que a resposta seria na quinta-feira. "Quem sabe o governo adiou a resposta por estar buscando uma solução para o fim do impasse", disse a professora Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andes).

O comando de greve estima que 37 instituições federais estão sem aulas. Na lista estão as federais de São Paulo, Pará, Alagoas, Brasília, Pelotas (RS), Maranhão, Lavras (MG) e Mato Grosso. Pelos cálculos do Andes, o movimento atinge 60% dos 74 mil docentes que atuam nas federais.

Sexta-feira o sindicato protocolou na Presidência da República pedido para uma audiência com o ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner. Os grevistas avaliam que um encontro com Wagner é o primeiro passo para levar o problema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.




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